(Fonte da imagem: Reprodução/PoliticalBlindSpot)
Oito das maiores empresas de tecnologia do mundo abriram uma ofensiva contra a vigilância dos usuários de internet realizada por autoridades governamentais, especificamente contra a agência de segurança nacional americana (NSA) e o governo dos Estados Unidos.
AOL, Apple, Facebook, Google, LinkedIn, Microsoft, Twitter e Yahoo! clamam por mudanças através do projeto “Reform Government Surveillance”, que pede aos governos do mundo todo a realização de uma reforma do sistema atual de vigilância.
Os cinco princípios
“Enquanto as empresas signatárias entendem que os governos precisam tomar medidas para proteger a segurança de seus cidadãos, nós acreditamos fortemente que as leis e as práticas atuais precisam ser reformadas”, diz o texto publicado pelas empresas no site do projeto.
A iniciativa apresenta cinco princípios que os governos deveriam adotar para promover as reformas necessárias. São eles: limitar a coleta de informações dos usuários pelas autoridades governamentais; fiscalização e responsabilidade sobre estes dados; transparência sobre as demandas dos governos; respeitar o livre fluxo das informações; evitar conflitos entre governos.
É hora de mudança
Em texto publicado no site, Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, acredita que é necessário “divulgar e estabelecer novos limites sobre como o os governos coletam informações”. Já Larry Page, CEO da Google afirma que “a segurança dos dados é fundamental, razão pela qual a empresa tem investido muito em criptografia”.
Por fim, uma carta aberta endereçada ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e aos membros do congresso americano, ressalta que o “saldo desta vigilância é muito mais favorável aos governos do que aos direitos dos indivíduos”.
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