Angela Merkel, um dos possíveis alvos de espionagem dos EUA. (Fonte da imagem: Reprodução/Folhape)
Há alguns meses, os brasileiros descobrira que o Departamento de Defesa norte-americano mantinha atividades de espionagem voltadas para o governo do país — a situação acabou chegando às ligações da própria presidente, Dilma Rousseff. Agora, a situação dos EUA no cenário mundial acaba de ficar ainda mais delicada.
De acordo com uma reportagem feita pelo The Guardian e com base em informações vazadas pelo famoso e polêmico Edward Snowden, os Estados Unidos vigiam 35 líderes de estado do mundo todo — lista que deve incluir presidentes, primeiros-ministros e outros políticos. Além disso, o Departamento de Defesa incentiva a espionagem por parte de outros departamentos.
Caso dos mais complicados...
Para que isso aconteça, há indícios de que o governo norte-americano utilize escutas telefônicas desde o governo Bush, sendo que essa prática atinge cerca de 200 pessoas importantes no total — no entanto, nenhum nome ou identificação foi cedida. A imprensa internacional inclusive chega a citar os problemas diplomáticos com o Brasil como um exemplo de como essas operações podem gerar resultados negativos.
Apesar de haver um número cada vez maior de vazamentos e uma exposição severa de seus planos, o governo dos Estados Unidos continua negando as situações mais polêmicas. Em uma tentativa de se distanciar da NSA, o secretário da Casa Branca deixou claro que eles não estão e não têm o desejo de monitorar da chanceler alemã Angela Merkel, em resposta a uma das últimas acusações de espionagem.
E, ao que parece, Snowden deve ter muitos documentos que ainda não foram publicados, de maneira que o ex-funcionário da NSA pode ter algumas cartas escondidas na manga. Com isso, fica a questão: a situação pode ficar bem pior, não é mesmo?
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