(Fonte da imagem: Reprodução/Baixaki Jogos)
Uma das principais características de Plants vs. Zombies é sua fórmula viciante. Como um autêntico “tower defense”, a popularidade do game cresceu mais no boca a boca do que na base de um marketing elaborado, e hoje a franquia tem um respaldo mundial. Ela caminha pelos próprios eixos mantendo sua clássica e simples fórmula cativante.
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Plants vs. Zombies 2 segue a mesma premissa. O game, que teve evento de lançamento na última quarta-feira em São Paulo, é exclusivo para o iOS e pode ser baixado gratuitamente. Os itens pagos podem ser comprados dentro do jogo (é um freemium).
Considerando a enorme base de fãs brasucas que a franquia angariou, não seria de se estranhar que a sequência aporte também em outras plataformas. E para despreocupar a comunidade, o principal designer responsável por Plants vs. Zombies 2, Borja Guillán, adianta: “Nossa intenção é levar o jogo a todas as plataformas possíveis”. E isso pode significar consoles portáteis (e domésticos) além dos dispositivos mobile, por que não? Confira os dizeres do designer em entrevista ao BJ.
(Fonte da imagem: Reprodução/Baixaki Jogos)
Plants vs. Zombies tem uma fórmula viciante. Que mudanças você consegue apontar no 2 para manter esse padrão?
Borja Guillán – Uma coisa que todos aprendemos no primeiro Plants vs. Zombies é que há muitas possibilidades para defender seu território dos zumbis, muita coisa para fazer. Constatamos que as pessoas curtiram isso, acharam o jogo muito bom. Tentamos manter esse padrão em Plants vs. Zombies 2 de forma que o jogador seja “sugado” para dentro do jogo! É engraçado, muito legal. Toda vez que o jogador termina qualquer fase, há uma recompensa. Queremos enxergar o game como um sucessor espiritual do primeiro. Ele está com um belo visual, divertido, as pessoas vão curtir.
Alguma chance de Plants vs. Zombies 2 chegar às outras plataformas?
Nossa missão é levar o game a todas as plataformas possíveis. Queremos que as pessoas tenham a possibilidade de jogar Plants vs. Zombies 2 na plataforma que elas têm em casa, seja um dispositivo móvel ou não. Não podemos anunciar nada agora, é claro, mas posso dizer a você que temos o claro objetivo de levar o game a outros sistemas.
Que ótimo! Sabíamos que o game chegaria também a outros sistemas, até porque o primeiro nasceu no PC, mas ouvir isso de você dá mais segurança à comunidade. Há uma base enorme de usuários do Android no Brasil.
Sim, percebi isso! Tenho certeza de que o game se sairia bem nas outras plataformas. Estou feliz de compartilhar essa informação com vocês.
(Fonte da imagem: Reprodução/Baixaki Jogos)
Por que Plants vs. Zombies 2 demorou tanto para sair? Está até no título: “It’s About Time”!
É, já era hora mesmo, hehe! Na verdade, o enorme sucesso que o primeiro game teve foi uma surpresa. Todos ficaram, tipo, “uau, que coisa viciante”. Não sei quais eram as expectativas das pessoas. Eu mesmo fiquei bastante surpreso. Então a equipe preferiu esperar, disponibilizar o game a outras plataformas, sentir a repercussão. Essa é a mesma missão que temos com Plants vs. Zombies 2.
Alguma dica para desenvolvedores, inclusive brasileiros, sobre como trabalhar em uma fórmula simples e ao mesmo tempo viciante como a de Plants vs. Zombies?
Acho que a primeira etapa é analisar o público-alvo, perceber se você quer um game de escala global ou segmentado a uma determinada audiência. Dessa forma, é possível definir como as pessoas podem consumir o seu jogo. Acho que um dos melhores aspectos de Plants vs. Zombies é que ele pode ser jogado por crianças, adolescentes, pessoas mais velhas etc. Se você trabalha numa fórmula simples, a tendência é que o game atinja os consumidores numa escala global.
(Fonte da imagem: Reprodução/Baixaki Jogos)
Obrigado pelo seu tempo. Esperamos Plants vs. Zombies 2 nas outras plataformas!
Eu que agradeço, o prazer foi meu!
Via BJ
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