Embora as coisas estejam mudando na China graças ao belo trabalho feito por empresas como Xiaomi, Huawei e Meizu – entre outras –, o país ainda sofre com o estigma de copiar produtos ou lançar versões falsas de itens e objetos famoso. No entanto, se engana quem acha que os chineses “xerocam” apenas dispositivos eletrônicos, brinquedos e utensílios domésticos: eles também são mestres na arte de criar réplicas locais de algumas das construções mais icônicas espalhadas pelo mundo.
A ideia por trás dessa faceta bem interessante do país parece ser que a China é grande o bastante para abrigar todos esses cartões-postais ou que seus cidadãos não precisam deixar a região para viajar pelo globo. O mais interessante de tudo é que, em alguns casos, os chineses não se contentam em reproduzir a obra original e acabam criando algumas melhorias ou adaptações no projeto para que ele case melhor com o cenário da região.
Inspiração + criatividade
Esse é o caso da Tower Bridge, uma ponte erguida sobe o rio Tâmisa em 1894 e que hoje é um dos endereços mais populares de Londres. Em sua versão oriental, construída na cidade de Suzhou, a estrutura tem o dobro do tamanho da original, oferece quatro torres para os turistas em vez de duas e custou nada menos que R$ 35,9 milhões para ser concluída. Claro que essas modificações variam de projeto para projeto, com alguns deles sendo reduzidos, por exemplo, para facilitar o acesso de visitantes ou sessões de fotos no local.
Os chineses resolveram duplicar quase tudo na sua versão da ponte
Pode ficar tranquilo, você não vai ter que viajar para o outro lado do mundo para conhecer tudo isso. Isso porque, tomando como base uma compilação feita pelo site Business Insider, separamos dez das melhores – ou mais interessantes – réplicas arquitetônicas feitas pela China. Um pequeno spoiler antes desse passeio digital? Ao que parece, os chineses ainda não resolveram recriar o Cristo Redentor por lá.
1) Como já mencionamos, a famosa Tower Bridge britânica foi transportada do Tâmisa para a lagoa Yuanhe, na cidade de Suzhou. A construção, mais encorpada que a original, foi finalizada em 2012, mas só atraiu fama no início de 2017, depois de suas fotos se espalharem pela web
2) Erguido dentro de um parque temático na província de Gansu, o Partenon grego também deixou sua terra natal, Atenas, para fazer parte do entretenimento chinês
3) A Torre Eiffel, por sua vez, abandonou o centro parisiense para acabar enfeitando um condomínio fechado chinês em Tianduncheng. Essa versão tem apenas um terço da altura da obra francesa – somente 108 metros –, mas tem seu charme destacado pelo verde ao redor
4) No caminho da Austrália para a China, dois ícones do país da Oceania foram reduzidos e trazidos para mais perto um do outro. Isso porque, na cidade de Pequim, a dupla formada pela Ponte da Baía de Sydney e Ópera de Sydney aparecem em medidas bem enxutas
5) Claro que o antigo Egito não é esquecido pelos chineses. A Prova disso é que a Grande Esfinge de Gizé aparece em uma versão completamente restaurada em outro parque temático da China – desta vez, em Chuzhou
6) Apesar da rusga com o atual presidente norte-americano, os chineses parecem gostar de uma das construções mais icônicas dos EUA: a Casa Branca. O imóvel aparece em Pequim em uma versão miniatura ao lado de outros monumentos importantes de seu país de origem
7) Menos imponentes que as esculturas misteriosas encontrada na Ilha da Páscoa, os Moais chineses adornam a lateral de uma calçada no centro da capital chinesa
8) Você acha que os chineses precisam ir até a Itália para tirar fotos fingindo que estão segurando um prédio inclinado? Nada disso! Afinal, esse pessoal tem à sua disposição uma versão quase idêntica da Torre de Pisa em Xangai
9) Por falar em ícones italianos, o Coliseu romano também marca presença em uma versão mais contemporânea construída em Macau. A estrutura tem espaço para até 2 mil visitantes e serve como um espaço para shows e apresentações
10) Trazendo mais um pouco da França para casa, o município de Chongqing dispensa a Torre Eiffel para construir sua própria pirâmide do Louvre. Fato curioso: a pessoa responsável pela obra original é Ieoh Ming Pei, arquiteto chinês radicado nos EUA. O mundo dá voltas, hein?
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E aí, o que achou da habilidade e criatividade dos chineses na hora de construir e modificar monumentos icônicos ou históricos do resto do mundo? Deixe a sua opinião sobre o tema mais abaixo, na seção de comentários, e diga quais dessas obras você já conheceu ao vivo e em cores.
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