Criado inicialmente para identificar a eficiência no consumo de energia de refrigeradores e aparelhos de ar condicionado, com o tempo o selo Procel passou a figurar em várias categorias de eletroeletrônicos.
Por mais sensíveis ao preço que possam ser os consumidores, o selo do Procel dá ao consumidor a possibilidade de optar por um produto que consome menos energia, o que é saudável para o bolso e também para o meio ambiente. Para 2011, o programa se prepara para novas medidas que ampliarão os testes realizados em aparelhos de TV e monitores.
Atualmente, os testes compreendem apenas o modo de espera (“stand-by”) dos equipamentos, o que não corresponde ao consumo de energia enquanto os aparelhos estão em pleno funcionamento. A ideia é que novos testes comecem a ser aplicados até a metade deste ano.
Demora explicada
A demora em, finalmente, começar a medir a eficiência energética destes aparelhos funcionando é explicável. Segundo o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Indústria (Inmetro), responsável pelos testes, a demora se deu pelo fato de não haver um padrão de consumo nos aparelhos.
Isto porque existem aparelhos de LCD, CRT, iluminados por LED etc., além de inúmeros perfis de cores. Até mesmo o que é visto nas telas influencia no consumo, pois cores mais claras e brilhantes tendem a gastar mais energia.
Exibições via HDMI consomem mais do que via entradas analógicas (esta última será adotada como padrão nos testes realizados no Brasil, salvo em casos onde não exista). Além disso, os perfis de cor, contraste e brilho escolhidos serão sempre o “normal” ou o padrão. Outros pontos a serem avaliados serão risco de choque, superaquecimento e estabilidade mecânica.
Procel
O selo Procel foi instituído por decreto presidencial em 1993 e é parte do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica – Procel. Seu objetivo é servir de referência ao consumidor na hora de adquirir um produto eletrônico, identificando em uma escala a sua eficiência energética.
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