Conceito de quebra-mola permite que veículos gerem energia renovável nas estradas. Como um fato já conhecido, muitos pesquisadores acreditam que os automóveis, bem como a maioria dos veículos, não aproveita perfeitamente a conversão de seu combustível em energia, gerando uma grande taxa de desperdício.
Um pesquisador da James Dyson Foundation obteve a inspiração para o conceito ao dirigir os quilômetros necessários para chegar à universidade. Ao ver um carro ao lado subir e descer ao passar por uma tartaruga, ele pensou que, toda a energia não aproveitada pelo carro poderia ser armazenada por um dispositivo presente no objeto.
O quebra-molas funcionaria da seguinte forma: quando um veículo passasse sobre ele, faria com que também gerasse movimento. Com isso, o dispositivo faria a captura da energia desperdiçada e a armazenaria em uma bateria instalada próxima a estrada e conectada a ele. Então, quando estivesse carregada, a fonte de energia poderia ser utilizada para alimentar outros aparelhos, como os postes de iluminação.
Fonte: James Dyson Award
Pensando o conceito um pouco adiante, tal energia poderia até mesmo ser utilizada em carros elétricos e obtida em postos de abastecimento. Os quebra-molas seriam feitos de borracha e apresentariam duas faixas de imãs e molas para a captação do movimento e criação do fluxo magnético.
A movimentação oposta das molas com relação ao fluxo magnético seria a responsável por criar um potencial de energia no quebra-molas. Estes seriam colocados estrategicamente em pontos de redução de velocidade nas grandes estradas.
Dessa forma, além de garantir a segurança, os quebra-molas poderiam auxiliar no armazenamento da energia para reaproveitamento. Os quebra-molas suportariam qualquer tipo de veículo, desde uma moto até um caminhão, sem sofrer danos.
Categorias