Novo laser tem potência absurda (Fonte da imagem: Reprodução/The Columbus Dispach)
A humanidade tem buscado várias formas de obter energia, utilizando cada vez mais novas tecnologias e descobertas. Novas placas de captação de luz solar e o posicionamento diferenciado desses recursos, por exemplo, têm deixado cientistas animados.
Entretanto, um grupo de físicos vem realizando estudos e experiências um pouco mais ambiciosas e que vão muito além disso. Estamos falando da fusão nuclear, algo que exploraria uma fonte de energia parecida com o que acontece no sol.
Estudando faz tempo!
A energia obtida por controle de fusão é “a menina dos olhos” dos físicos desde a década de 1950. A ideia é conseguir realizar uma produção de energia em escala fenomenal, e fazer tudo isso sem gerar qualquer poluição.
A fusão nuclear é um processo no qual a pressão e o calor são tão grandes que acabam sendo suficientes para fundir os núcleos de dois átomos de hidrogênio, conseguindo, assim, formar o hélio. Entretanto, nas estrelas, esse processo se renova constantemente, o que é capaz de gerar essa energia infinita. E isso é algo que ainda não foi alcançado pelos cientistas em seus estudos.
Cientistas querem produzir energia da mesma forma que as estrelas (Fonte da imagem: Wikimedia Commons)
Agora, segundo informações trazidas pelo Gizmodo e pelo The ColumbusDispach, algumas descobertas da Ohio State University podem estar aproximando os estudiosos de um final feliz – e cheio de novidades nesse sentido.
Um time de pesquisadores de um dos laboratórios da universidade, o High Energy Density Physics, desenvolveu um laser de alta potência, capaz de “atirar” com uma energia de até 500 trilhões de watts.
Apesar de já existir um com força aproximada no Lawrence Livermore Labs, capaz de produzir um laser com 411 trilhões de watts, o desenvolvido no campus da OSU traz outros recursos impressionantes. Isso porque ele é capaz de “atirar” de forma muito mais rápida.
Enquanto o disparo do Livermore dura cerca 1 bilionésimo de segundo, o pulso do laser do OSU dura 30 milionésimos de bilionésimos de segundo, uma diferença enorme para a realização dos estudos.
Isso significa que o novo laser pode disparar até 100 vezes por dia, permitindo pesquisas mais incisivas. Além disso, tudo pode ser calculado por um supercomputador, ligado ao equipamento, dentro da própria universidade.
O aparelho foi construído no campus da OSU e levou seis anos para ser finalizado. O custo de toda essa parafernália? Cerca de 6 milhões de dólares, financiamento garantido pelo Departamento de Energia. O “tiro” oficial de inauguração do laser deve acontecer no próximo dia 15 de maio.
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