(Fonte da imagem: Divulgação/BDBacatá)
A Colômbia deverá lançar em breve o maior arranha-céu do país e o primeiro em 40 anos. Nada muito surpreendente se não fosse por um detalhe: ele será financiado por mais de 3,8 mil colombianos, em troca de ações correspondentes ao desenvolvimento. Dessa forma, isso faz desta campanha de financiamento coletivo (crowdfunding) a maior do mundo até agora.
Os projetos imobiliários na cidade são limitados devido à falta de fundos e recursos, resultando em longos trajetos para os trabalhadores que vivem fora da cidade. O fato de o último arranha-céu ter sido projetado há mais de 40 anos revela que o progresso estagnou em um país em que a população cresce de forma contínua.
(Fonte da imagem: Divulgação/BDBacatá)
Comunitário e ecológico
Cada um dos participantes precisou investir 200 mil dólares (R$ 471 mil) em dinheiro para bancar o BD Bacatá, que deverá ficar pronto em 2015. A campanha de crowdfunding inovadora foi possível graças a Prodigy Network, fundada em 2003 pelo empresário imobiliário Rodrigo Niño.
De acordo com os idealizadores, o projeto foi desenvolvido pela comunidade e para a comunidade e tem como objetivo não só trazer valor real para a cidade, mas também minimizar impactos nocivos sobre o meio ambiente local em todos os sentidos possíveis.
Após a conclusão o BD Bacatá será um enorme projeto de 1,2 milhões de metros quadrados, com espaço para escritórios, lojas, apartamentos e até um hotel. O prédio deve tornar-se um ícone ambiental para a cidade, devido a uma série de medidas ambientais, tais como um sistema de gestão eficiente de água e medidas estratégicas de controle do clima.
(Fonte da imagem: Divulgação/BDBacatá)
Soluções ambientais
O BD Bacatá contará um sistema de três ciclos de reutilização de água. Além disso, o prédio será equipado com um telhado composto por vegetação natural e um sistema de drenagem feito para coletar a água da chuva para a manutenção do edifício, além de servir como um ponto de hidratação para aves migratórias.
O edifício também contará com um sistema que utilizará a luz natural, reduzindo em 30% o consumo de energia. Além disso, a equipe do projeto estima eliminar 50% da necessidade de ar condicionado com um sistema de aquecimento que usa apenas a isolação correta da fachada do edifício.
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