Sri Narayan acredita que protótipos podem ser utilizados em usinas eólicas (Fonte da imagem: Reprodução/Inovação Tecnológica)
As pesquisas que buscam novas formas de armazenar e produzir eletricidade continuam apresentando resultados cada vez mais diversificados. O exemplo mais recente é a bateria ar-ferro da Universidade do Sul da Califórnia. Esse modelo é capaz de aproveitar o processo químico da oxidação do ferro quando exposto ao ar — enferrujamento — para transformar o resultado em eletricidade.
O formato não é novidade, sendo que já foi bastante pesquisado e era tido como promissor frente ao petróleo na crise dos anos 1970. Entretanto, naquela época, os cientistas não conseguiram evitar a perda de energia na casa dos 50% devido à produção de hidrogênio no processo.
Quase quatro décadas mais tarde, a instituição norte-americana conseguiu driblar o prejuízo causado pelo hidrogênio usando uma adição de bismuto na composição da bateria. Com isso, a hidrólise — processo de formação do hidrogênio — é evitada, reduzindo as perdas energéticas a 4%.
Para o pesquisador da Universidade do Sul da Califórnia Sri Narayan, as novas baterias são ótimas formas de se armazenar e produzir eletricidade. Isso porque “o ferro é barato e o ar é gratuito”. Ele completa ainda dizendo que grandes conjuntos desses dispositivos seriam boas formas de aprimorar usinas eólicas, tornando-as produtivas até sem vento.
Fonte: Inovação Tecnológica
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