(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)
Em 1989, Tim Berners-Lee criou a World Wide Web, plataforma que se tornaria padrão para navegação na internet. Décadas depois, apesar de gostar das transformações de sua criação, o cientista está insatisfeito com o uso de computadores em geral, especialmente pelos jovens.
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Em uma entrevista no World Economic Forum, Berners-Lee conta que, agora que um quarto da população mundial usa a internet, o ideal seria oferecer aulas de ciência da computação e programação para crianças o mais cedo possível. O motivo? “Elas ganham a habilidade para fazer o que quiserem com o computador.”
Geração perdida?
Uma das críticas feitas pelo pai da web é que os jovens de hoje “abrem o computador como se fosse uma geladeira”: acham que é um eletrodoméstico cheio de coisas dentro, que pode ser enchido com outros itens ou música e, quando quebram, dizem ‘Mãe, eu quero um novo!’”, explica.
A ideia é que essas pessoas sejam mais autônomas e dependam menos de serviços terceirizados, sendo capazes de entender, consertar ou aprimorar a máquina quando quiserem, criando trabalhos originais e estimulando a imaginação já durante a infância. E não pense que a ciência da computação é só mexer com peças ou códigos. A definição de Berners-Lee é a mais romântica possível: trata-se de “compreender a filosofia e a matemática da programação”.
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