Nesses tempos de crise, os gregos descobriram uma saída para tirar seus euros legalmente do país e evitar a desvalorização ou o retorno da antiga moeda: o dracma. O “jeitinho” que eles encontraram para isso foi a conversão em bitcoins.
Os compatriotas de Pitágoras (sim, o da hipotenusa) estão mais interessados na moeda digital, que não que não é controlada por autoridades monetárias e pode ser transferida por smartphone.
Segundo o fundador da BTCGreece, a única bolsa de bitcoin na Grécia, Thanos Marinos, o número de novos clientes depositando ao menos 50 euros subiu 400 por cento nos últimos dois meses e a média do valor quadruplicou para cerca de 700 euros.
Uma opção mais, digamos, glamorosa para nossos amigos gregos seria comprar diamantes. Contudo, as pedras preciosas são muito difíceis de transferir, como informa Adam Vaziri, membro do conselho da associação UK Digital, em entrevista para a Reuters.
"Quando as pessoas tentam retirar dinheiro do país e o Estado está impedindo que isso ocorra, o bitcoin é a forma mais fácil de transferir algum valor" conclui o conselheiro.
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