O CEO da GoPro, Nick Woodman, se mostrou um homem de palavra e manteve uma antiga promessa nesta semana. Durante os primeiros dias da empresa, quando a GoPro somente comercializava suportes de pulso para pequenas câmeras, ele disse que entregaria ao seu primeiro funcionário 10% de qualquer dinheiro feito sob as futuras vendas de ações da companhia.
Este primeiro e sortudo funcionário é ninguém menos do que Neil Dana, um antigo colega de quarto da Universidade de San Diego com quem Woodman estudou há 10 anos, e que hoje atua como diretor da divisão de música e de vendas especializadas na companhia.
Promessa é dívida
Depois de um crescimento estrondoso e da abertura no mercado de ações, a GoPro concedeu aos funcionários o direito de adquirir novas ações por meio de subscrição. Neil Dana recebeu mais de 6 milhões em opções e outras 270 mil unidades de ações restritas durante o período, quantia equivalente aos 10% do lucro prometidos pelo CEO Nick Woodman.
Porém, conforme as regras do mercado, a subscrição garante aos acionistas da empresa a preferência na compra das ações, mas não os obriga a exercê-las de imediato.
Foi o que fez Neil Dana, que somente agora concretizou a compra dos papéis. Por conta disso e da promessa realizada há 10 anos, Nick Woodman teve que retornar à GoPro 4,7 milhões de suas ações como forma de reembolso. Se você está se perguntando o quanto isso vale, aí vai a resposta: US$ 229 mi, ou mais de R$ 680 mi em conversão direta, uma bela fortuna.
Para realizar a compra do restante das ações disponíveis, Dana gastou US$ 3,6 milhões (R$ 10 mi). O patrimônio líquido de Woodman vai cair para US$ 2,3 bilhões (R$ 6,8 bi) após ele devolver os R$ 680 milhões para a GoPro. Como vocês podem notar, o CEO ainda segue muito bem de vida.
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