(Fonte da imagem: Reprodução/Bloomberg)
A supertempestade Sandy, que atingiu os Estados Unidos e o Canadá nesta semana, pode causar prejuízos que passam de US$ 20 bilhões. Entre as consequências do fenômeno estão perdas de produção agrícola, danos à infraestrutura de várias cidades e prejuízos pessoais às vítimas que tiveram suas casas, carros e outras posses perdidas ou danificadas.
“O maior prejuízo estará no sistema subterrâneo de Nova York e, até que os técnicos vão até ao local e analisem as instalações e as redes elétricas, não teremos um cálculo aproximado”, afirmou Jan Vermeren, da Kinetic Analysys, empresa responsável pela avaliação de riscos decorrentes de desastres.
A supertempestade afetou a produção de refinarias localizadas na região de Nova Jersey, além de ter paralisado atividades governamentais e comerciais nos locais afetados. Além disso, houve uma queda substancial na demanda por combustíveis, algo que, segundo Vermeren, não deve resultar em uma grande variação de preços.
Tempestade de grandes proporções
“É muito difícil fazer um cálculo nesse estágio, já que Sandy ainda está se movendo, mas ela deve estar entre as 10 ou 15 tempestades mais prejudiciais da história”, afirma Bill Keogh, da Eqecat Inc. Em uma entrevista concedida à Bloomberg, ele afirmou que Sandy só não causou mais estragos à região nordeste dos Estados Unidos do que os furacões Irene e Agnes, que atingiram o país em 1972.
(Fonte da imagem: Reprodução/Bloomberg)
Entre os efeitos da supertempestade estão inundações e quedas de árvores, que resultaram na queda do fornecimento elétrico para mais de 8 milhões de pessoas espalhadas entre a Carolina do Sul e o Maine. Mais de 16 mil voos tiveram que ser cancelados devido ao desastre, e a bolsa de ações do país teve que ser fechada pela primeira vez desde o ano de 1888.
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