A China não é muito conhecida por saúde em alta e qualidade boa do ar, mas de vez em quando vemos algumas ações ecológicas por lá que são de cair o queixo. Nanjing, uma cidade chinesa famosa por grande poluição aérea, vai ganhar duas “florestas verticais” para ajudar a qualidade de vida dos habitantes, as quais são nada menos que dois prédios com árvores em cada andar. O projeto será liderado pelo italiano Stefano Boeri.
Os dois edifícios terão 1,1 mil árvores e uma combinação de 2,5 mil demais plantas e arbustos, criando um ambiente verdadeiramente verde. Por mais que a gente saiba que isso é bom para o meio ambiente, como se traduz em números? As Naniing Towers conseguirão produzir 60 quilos de oxigênio por dia, absorvendo muito dióxido de carbono no meio-tempo.
Florestas vivas da cidade de Nanjing
A cidade de Nanjing tem um índice de qualidade do ar de 167 pontos, que significa “não saudável”. Nova York e Sidney, duas metrópoles bem grandes, têm esse índice na marca de 60, que significa “moderado”. Londres tem o indicador em 100, que varia entre moderado e não saudável. Isso demonstra o quão crítica é a situação da cidade chinesa.
Essa será a terceira cidade do mundo a ganhar uma floresta vertical, pois Milão (Itália) e Losanna (Suíça) já possuem. Uma das torres terá 107 metros de altura e será uma unidade do Hotel Hyaat, enquanto a mais alta terá impressionantes 199 metros de concreto e verde e sediará um museu, escritórios e uma faculdade de arquitetura (está no lugar certo, não?).
Boeri diz que o projeto terminará em algum momento do ano que vem, mas ainda não há data definida. O italiano não quer parar por aí, pois pretende levar a ideia para outras cidades chinesas, como Chongqing, Shijiazhuang, Liuzhou, Guizhou e Xangai.
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