Em 2012 foi lançado o Oyster, serviço de e-books via assinatura semelhante ao modelo de negócios utilizado pela Netflix. Na época, os investimentos iniciais foram de US$ 17 milhões (cerca de R$ 68,3 milhões, na cotação atual) e hoje os usuários têm acesso a mais de um milhão de títulos, pagando apenas US$ 9,95 (cerca de R$ 40) por mês. Na última segunda-feira, no entanto, os fundadores do Oyster publicaram um texto, avisando que eles estão tomando providências para desativá-lo no começo de 2016.
Quem possuir uma assinatura no serviço continuará tendo acesso aos livros que já tiver baixado e quem se sentir lesado pela ação poderá pedir o reembolso à empresa. De acordo com o comunicado, os criadores do serviço acreditam mais do que nunca que os telefones serão a principal forma de leitura até a próxima década. Por isso, vão direcionar seus esforços em novas oportunidades para realizar plenamente a visão que têm para os e-books. Isso provavelmente vai acontecer dentro dos escritórios da Google.
Tanto o CEO do Oyster, Eric Stromberg, quanto os dois fundadores da companhia, Andrew Brown e Willem Van Lancker, foram contratados pela gigante de Mountain View para integrarem a equipe do Google Play Books. A empresa californiana estaria disposta a pagar aos investidores do serviço de livros digitais para ter o direito de utilizar a experiência de seus funcionários, o que basicamente significa uma aquisição.
Se essa for mesmo a causa da dissolução do Oyster, isso indica que a Google pretende alterar e expandir seu próprio serviço de venda de e-books, provavelmente para brigar de frente com a Amazon. No ano passado, a rede de varejo online inaugurou seu próprio sistema de assinaturas de livros digitais, cobrando uma mensalidade de US$ 10 (cerca de R$ 40).
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