A fabricante chinesa de drones Ehang é ambiciosa. Na CES 2016, ela havia apresentado um protótipo de drone que pode carregar um passageiro humano por até 16 quilômetros — exatamente, sem piloto. Mesmo que a ideia tenha sido apresentada por renderizações, está claro qual é o futuro desses gadgets controlados remotamente.
A Ehang, agora, busca algo extremamente interessante: a construção de uma rede de drones que vai salvar vidas. A ideia é que órgãos de porcos, utilizados em transplantes em humanos, sejam levados com mais rapidez aos pacientes.
Para tornar o projeto uma realidade, a Ehang fechou um negócio para construir mais de mil "drones autônomos" que vão levar esses órgãos entre hospitais e unidades médicas. Quem fechou o contrato e está injetando os fundos necessários para realizar a ação é a Lung Biotechnology, da United Therapeutics.
Legalidade
É interessante notar que nada disso estará pronto em pouco tempo — parece que vão ser necessários 15 anos de fabricações e batalhas judiciais para tudo funcionar completamente. Isso porque é necessário conseguir a aprovação de várias instituições: desde a administração de aviação federal até a administração de saúde (US Federal Aviation e US Food and Drug).
O que Ehang e Lung Biotechnology buscam é mais uma daquelas coisas que unem o que há de melhor na tecnologia para salvar vidas humanas. Por isso, resta torcer para que iniciativas como essa se tornem cada vez mais frequentes.
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