No último fim de semana, os Estados Unidos realizaram um ataque com drones tendo como alvo um campo de treinamento do grupo terrorista islâmico Al-Shabab, na Somália. A informação foi divulgada pelo Pentágono na última segunda-feira (7), e também houve a menção de que 150 combatentes foram mortos.
“Foi um ataque bem-sucedido”, comentou Jeff Davis, porta-voz do Pentágono. Ele também revelou que dados recolhidos pelos Estados Unidos davam conta de que o grupo estava preparando um “ataque em grande escala”, o que representaria uma ameaça às forças militares americanas e da União Africana que estão na Somália. “Sabíamos que iam sair do campo de treino e que representavam uma ameaça iminente”, acrescentou.
Há relatos de que cerca de 200 combatentes treinavam no campo de Raso no momento do ataque. “O fim deste campo vai degradar a capacidade da Al-Shabab de concretizar os objetivos do grupo na Somália”, complementou Davis, adicionando o dado de que está confiante no fato de que não havia nenhum civil no local quando a ofensiva foi realizada.
O Al-Shabab é um grupo ligado à Al Qaeda que foi expulso de Mogadíscio (capital da Somália) pelas forças de manutenção da paz da União Africana em 2011. Entretanto, mante-se como um potente antagonista no país, onde acabou lançando diversos ataques na tentativa de derrubar o governo que recebe apoio do Ocidente.
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