O Apple Watch que não sai do pulso de uma usuária residente em Cincinnati, nos Estados Unidos, ajudou a salvar a vida dela ao disparar alertas de frequência cardíaca excepcionalmente alta, na semana passada. Após os avisos, ela procurou atendimento médico e descobriu um coágulo sanguíneo nos pulmões.
Se sentindo mal, Kimmie Watkins decidiu deitar e descansar, na tentativa de se recuperar. Mas enquanto dormia, seu relógio inteligente começou a enviar notificações informando a detecção de 178 batimentos cardíacos por minuto, comparável à frequência de um atleta em desempenho máximo, mesmo estando em repouso.
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo
Ao procurar atendimento, como sugerido pelo smartwatch, a jovem foi informada sobre a existência de um coágulo de sangue nos pulmões, que teria causado tontura e falta de ar, além de acelerar o ritmo cardíaco. Como ela não tinha histórico de problemas cardíacos, provavelmente não teria ido ao médico sem os alertas do gadget.
Leia mais: WhatsApp agora silencia chamadas de números desconhecidos; veja como
O relógio da Apple auxiliou na detecção da embolia pulmonar de sela.Fonte: Getty Images/Reprodução
“Tenho muita sorte e, se minha soneca não tivesse acabado, meu parceiro teria me encontrado, talvez dormindo no sofá, não dormindo de verdade, em vez do que aconteceu”, disse Watkins ao site Local 12. A função que ajudou a salvar a vida da mulher está disponível em todas as versões do Apple Watch.
Alta taxa de letalidade
Considerada de alto risco, a embolia pulmonar em sela, como a detectada na mulher salva pelo Apple Watch, limita o fluxo sanguíneo em ambos os pulmões. Esta condição apresenta uma taxa de mortalidade de 50%.
- Leia também: Apple Watch 'descobre' câncer e salva mulher nos EUA
“Uma embolia pulmonar em sela é a mais grave e com risco de vida de todas, porque é um coágulo de sangue que sela tanto o vaso sanguíneo para o pulmão direito quanto para o pulmão esquerdo”, explicou o cardiologista da Faculdade de Medicina da Universidade de Cincinnati, Richard Becker, à publicação. A jovem está sendo tratada com anticoagulantes.
Categorias