O anúncio de que CPUs e GPUs fabricados pela Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC) passarão por um reajuste de preço deve impactar também o valor de eletrônicos no varejo. Segundo o jornal DigiTimes, que ouviu fontes ligadas à indústria, a Apple já planeja aumentar o preço cobrado pela linha iPhone 13, que deve ser apresentada oficialmente em setembro de 2021.
"A Apple provavelmente deve colocar preços mais altos para os próximos iPhones e outras linhas. [...] Múltiplas marcas de notebook, que subiram o valor entre 5% e 10% neste ano, devem continuar a busca por alternativas para suavizar o impacto na alta dos custos em relação ao lucro", de acordo com a reportagem.
Vai subir mesmo?
Em outras palavras, para evitar que o lucro gerado por cada smartphone vendido seja reduzido graças ao aumento no preço de fabricação e de componentes, o valor do produto precisará passar por um reajuste. A porcentagem do suposto aumento não foi revelada.
A alteração anunciada pela TSMC é resultado da crescente demanda por semicondutores e a escassez de componentes no mercado, algo que ainda deve ser refletido no mercado em 2022. Mesmo sendo uma das maiores clientes da empresa, a própria Apple também precisou ampliar contratos para fabricação de chips e pode ter problemas de estoque em alguns dispositivos.
Até agora, a Apple não detalhou recursos ou informações sobre o iPhone 13. O preço dos dispositivos deve ser revelado somente na conferência de anúncio do dispositivo, especulada para acontecer em 17 de setembro deste ano.
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