Samsung pode levar estabilização óptica aos celulares intermediários

A nova geração de celulares intermediários da Samsung pode contar com a estabilização óptica de imagem (OIS, na sigla em inglês), aumentando a qualidade do conjunto fotográfico. A possibilidade foi levantada hoje (15) pelo SamMobile, que teve acesso a um relatório da companhia sul-coreana.

Com a concorrência cada vez mais acirrada neste segmento, graças à chegada do novo iPhone SE e aos lançamentos da Xiaomi, a integração do sistema de estabilização óptica às câmeras dos aparelhos de gama média seria uma forma de a fabricante atrair os olhares para os seus produtos.

Esta tecnologia utiliza sensores como o giroscópio, capazes de registrar os movimentos naturais do usuário na hora de capturar uma imagem e fazer o módulo da lente se mover na direção oposta. Assim, é possível minimizar a trepidação, resultando em imagens mais nítidas.

O sucessor do Galaxy A71 já deve trazer a tecnologia.Fonte:  Samsung/Divulgação 

Disponível nos smartphones premium, o sistema apresenta qualidade superior à estabilização eletrônica de imagem (EIS), encontrada nos modelos mais baratos. Neste último caso, a correção dos ruídos causados pelos movimentos é feita digitalmente, por meio de software, nem sempre dando bons resultados.

Celulares cotados para receber a tecnologia

De acordo com o veículo, um dos primeiros intermediários da Samsung que deve receber a tecnologia OIS é o sucessor do Galaxy A71, provavelmente nomeado de Galaxy A72. O lançamento está previsto para 2021.

Além do A72, também estão cotados para trazer a estabilização ótpica de imagem os sucessores do Galaxy A81 e do Galaxy A91, conforme os rumores. Vale lembrar que estes dois últimos aparelhos ainda serão lançados em 2020, mas mesmo assim já se fala em seus substitutos (A82 e A92).

O objetivo da Samsung ao adicionar um recurso de ponta em modelos mais baratos seria fortalecer a sua linha de intermediários, segundo o relatório, em um momento no qual os consumidores estão cortando gastos, por causa da pandemia do novo coronavírus.