A Motorola respondeu oficialmente ao teste de durabilidade do Razr 2019, feito pelo CNET na semana passada. No teste, o site usou a máquina FoldBot, da SquareTrade, para dobrar o smartphone até ele apresentar falha na dobradiça, o que ocorreu por volta dos 27 mil movimentos. Especialistas estimam que esse número faria o celular começar a apresentar defeito em até um ano de uso.
Resposta da Motorola
De acordo com a Motorola, o método usado pelo CNET não corresponde ao uso do smartphone na prática. A máquina utilizada força demais a dobradiça do aparelho, cujo mecanismo é diferente de qualquer outro celular dobrável. A pressão exercida no teste, portanto, fatalmente influenciou no resultado final, diminuindo a vida útil da dobradiça do Razr. A Motorola não considera o teste do CNET válido, pois "ele não simula nem reflete o uso real que os usuários terão com o Motorola Razr".
Abaixo, a Motorola demonstra como o aparelho foi testado em seu laboratório. A companhia afirma que a dobradiça do Razr pode durar anos.
Check out the real #razr flip test and flip for years. https://t.co/lJZHCVeapQ pic.twitter.com/FDgW9fEEz6
— Motorola US (@MotorolaUS) February 8, 2020
JerryRigEverything massacra o Razr em novo teste
Enquanto isso, o canal do YouTube JerryRigEverything, conhecido por realizar testes de durabilidade de smartphones fora dos padrões de uso normal, resolveu fazer seu teste do Razr 2019.
O youtuber Zack usa um estilete para testar a durabilidade da tela do Razr, mas descobre que ela pode ser marcada até mesmo com a pressão de sua unha. Essa fragilidade não é comum em smartphones não dobráveis.
Embora o aparelho possua uma moldura de metal que pode protegê-lo em caso de quedas, ele possui falhas de construção bem perceptíveis. Há um vão no meio da tela, quando o aparelho está fechado, que pode permitir a entrada de poeira e detritos como areia e terra. Aliás, a resistência (falta dela) contra esses materiais parece ser o principal ponto fraco do Razr.
Zack joga areia e algumas pedrinhas no meio do celular e uma parte do material vai parar bem na engrenagem que faz parte da dobradiça, o que faz o celular começar a ranger enquanto é dobrado e desdobrado. Uma pedrinha fica presa atrás da tela, fazendo-a ficar estufada.
No entanto, a pior parte é quando Zack tenta envergar o aparelho, separando as bandas da tela para trás. Nesse momento, a tela começa a apresentar defeito e marcas, e até mesmo descola da moldura.
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