Depois de lançar um celular dobrável e supostamente inquebrável, o irmão de Pablo Escobar agora quer processar a Apple em US$ 30 bilhões, com o objetivo de fazer a Gigante de Cupertino devolver os “lucros obtidos ilegalmente ao povo”, segundo ele afirma em entrevista ao Digital Trends.
Ao site, Roberto Escobar disse que o motivo de processar a fabricante do iPhone é o preço que a Maçã cobra pelo seu famoso smartphone. De acordo com o irmão do narcotraficante colombiano, a empresa tem condições de cobrar um valor parecido ao do Fold 1 lançado por ele — US$ 350 — em vez de explorar o consumidor.
“Eles estão enganando as pessoas e vendendo telefones descartáveis aos consumidores a preços excessivos. Meus advogados estão prontos há muito tempo, mas antes de processá-los e devolver dinheiro às pessoas que merecem, eu queria mostrar a eles que meu produto é muito melhor”, revelou o agora empresário.
A previsão é de que a ação coletiva seja aberta no dia 6 de janeiro de 2020 na Califórnia. Conforme a publicação, o co-fundador do Cartel de Medellín já teria gastado cerca de US$ 1 milhão com advogados para a abertura deste processo.
Outras ameaças de processo
O irmão de Pablo Escobar também já ameaçou processar outras empresas. Na época do lançamento da série Narcos, por exemplo, ele enviou uma carta à Netflix exigindo o pagamento de US$ 1 bilhão pelo uso indevido das marcas “Narcos” e “Cartel Wars”, alegando ser o dono delas desde 1986. Em janeiro de 2018, o ex-contador acabou desistindo da ação.
Já em julho deste ano, o seu alvo foi a The Boring Company, de Elon Musk. A alegação do colombiano é de que um engenheiro da Tesla teria roubado a ideia de um lança-chamas criado por ele durante um encontro entre ambos, em 2017, produto lançado recentemente pela companhia. Neste caso, a indenização pedida foi de US$ 100 milhões.
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