A Google revelou nesta terça-feira (15) a sua nova geração de smartphones com os dispositivos Pixel 4 e Pixel 4 XL. Os aparelhos foram apresentados durante o evento Mady by Google '19, realizado em Nova York e com transmissão ao vivo do TecMundo.
Os dois dispositivos tiveram detalhes vazados em um ritmo massivo nos últimos meses, mas a empresa reservou boas surpresas a respeito dos modelos — e precisa convencer o consumidor que apostar nos celulares modernos é mais vantajoso do que na versão mais básica da linha anterior, o Pixel 3a. Basicamente, eles seguem a tradição das gerações anteriores, oferecendo a melhor experiência possível do Android e carregados de funções de câmera e Inteligência Artificial.
Visual consagrado
A Google não fez atualizações drásticas no visual do Pixel 4, que mantém um padrão estético já há alguns anos. Em vez de "telas infinitas", a empresa adota um esquema mais padronizado para o display, com bordas finas nas laterais e um pouco mais espessas no topo e na parte de baixo do painel. Ao todo, o Pixel 4 tem 5,7", enquanto a versão "extra grande" optou por 6,3".
Fonte: Divulgação/Google
Isso faz até que o aparelho dispense o "notch", trocando o entalhe no topo da tela por menos espaço total parra conteúdo. O display de ambos os modelos ainda se destacam pela taxa de atualização de 90 Hz — um valor bastante alto, visto em poucos aparelhos no mercado, como o OnePlus 7T. Isso torna o modelo bastante indicado não só para games, mas para a exibição de qualquer conteúdo visual, já que torna as transições de imagem mais fluidas.
Outro detalhe estético está nos botões físicos laterais: um deles, o de energia, traz uma cor diferente do resto do dispositivo. Na traseira, a Google adotou ainda mais simplicidade, com um material fosco e monocromático, mas um quadrado deslocado para o canto está lá para abrigar as câmeras, como a prórpia Google já havia divulgado há algumas semans. Por fim, o esperado: não há entrada para fones de ouvido, com apenas a conectividade USB-C para acessórios e o carregador. Pior que isso é o fato de que nem um fone de ouvido próprio para esse formato, nem um adaptador vêm inclusos na caixa.
Sensores e mais sensores
Entre as novas tecnologias dos Pixel 4 e 4 XL, uma das que a Google mais se orgulha é um radar fruto do chamado Project Soli. A partir dessa tecnologia de detecção de movimento, os dispositivos são capazes de fazer ações que antes não conseguiam — e, segundo a fabricante, de uma forma melhor que as concorrentes. O chip fica posicionado no topo do aparelho, ao lado da câmera frontal.
Um dos recursos possíveis com o radar Soli é a detecção melhorada de gestos. Com movimentos simples das mãos, você é capaz de pular músicas, desligar alarmes e silenciar chamadas telefônicas — com várias possibilidades ainda sendo exploradas pelos desenvolvedores e que devem ser adicionadas ao longo dos anos. A expectativa é que o resultado supere o que já vimos no LG G8s ThinQ.
Os smartphones ainda acompanham a tecnologia de desbloqueio facial. Utilizando a Soli, o Pixel 4 identifica quando você pega o aparelho para desbloqueá-lo e libera a tela quase imediatamente, mesmo se o dispositivo estiver invertido. Com isso, os novos Pixels se tornam os competidores mais bem posicionados contra o Face ID da Apple caso o recurso realmente se mostre confiável e eficiente. Todas essas informações a respeito da sua identificação são armazenadas no dispositivo e não são compartilhadas com outros serviços de dentro ou fora da Google, protegendo os dados com recursos do Soli e do chip de segurança Titan M.
Para os seus cliques
À primeira vista, a câmera dos smartphones traz pouco de revolucionário além do fato de incluir pela primeira vez na família sensores duplos na traseira. Com 12 MP e 16 MP, eles ficam em um módulo quadrangular (similar ao do iPhone 11 Pro em formato, mas não na disposição das lentes) com um leve relevo. Há também uma câmera frontal que captura vídeos em Full HD e fotos em até 8 MP.
Entretanto, a empresa se garante a nível de software: segundo a Google, é possível tirar "fotos com qualidade de estúdio" em qualquer lugar com o Pixel 4. Com um modo automático mais completo, o aparelho faz as melhores escolhas de iluminação, foco e correção de cor para você. O principal responsável por isso é o Pixel Neural Core, que substitui o Pixel Visual Core e aprimora os algoritmos a partir de redes neurais.
Fonte: Divulgação/Twitter @madebygoogle
Além disso, há armazenamento ilimitado de fotos e vídeos em 4K no Google Fotos, sem perder a qualidade original do material — smartphones de outras marcas só têm espaço sem limites ao serviço caso aceitem compressões.
Duas versões
As diferenças entre o Pixel 4 e o Pixel 4 XL não estão apenas no tamanho. A resolução das telas OLED também é diferente: a versão menor traz qualidade Full HD+, equanto a outra chega a Quad HD+. Como o consumo de energia também sobe, então nada mais justo do que aumentar também a capacidade de armazenamento: são 3.700 mAh no 4 XL contra 2.800 mAh no modelo tradicional.
Fonte: Reprodução/Tapito
Disponibilidade
O Pixel 4 será vendido nas cores laranja, preto e branco. Os preços começam em US$ 799 para o Pixel 4 de 64 GB (seguindo para US$ 899 no modelo de 128 GB). O Pixel 4 XL começa em US$ 899 na versão de 64 GB e chega aos US$ 999 no modelo de 128 GB. Todos esses preços já valem na pré-venda dos EUA e as primeiras unidades vão começar a ser entregues no dia 22 de outubro. Vale lembrar que os modelos da linha não são vendidos oficialmente no Brasil.
- Pixel 4 (64 GB): US$ 799
- Pixel 4 (128 GB): US$ 899
- Pixel 4 XL (64 GB): US$ 899
- Pixel 4 XL (128 GB): US$ 999
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Fontes