Em evento que foi transmitido ao vivo aqui pelo TecMundo, a Apple lançou oficialmente em 10 de setembro os novos modelos dos seus smartphones: iPhone 11, 11 Pro e 11 Pro Max. Já na sexta-feira (13) a companhia iniciou a pré-venda dos celulares, e, segundo o analista Ming-Chi Kuo, da TF Securities, o número de encomendas já estaria ultrapassando as expectativas da marca.
Apesar de não ter previsão de chegada ao Brasil, alguns nomes da imprensa especializada estadunidense já receberam e analisaram o produto. Para Chris Smith, do BGR, "esses são os melhores iPhones já feitos, com o iPhone 11 sendo facilmente o telefone que a maioria das pessoas desejará comprar", mas ressalta que o melhor iPhone deste ano é o 11 Pro, principalmente porque tem um pacote completo de antenas um pouco melhores, bateria mais potente, display OLED de mais qualidade, além de câmera com zoom e carregador mais potente.
(Fonte: Apple/Reprodução)
Câmera
Matthew Panzarino, do TechCrunch, acredita que o iPhone 11 será um sucesso de vendas, especialmente por sua câmera com uma grande-angular que tira ótimas fotos. Além disso, o dispositivo conta com quase todos os recursos de software do iPhone 11 Pro.
Lauren Goode, da Wired, destaca o modo noturno, que é ativado automaticamente em ambientes escuros e informa quanto tempo você precisará manter o telefone imóvel para capturar uma imagem ideal. A jornalista também explica que a lente adicional na parte traseira do iPhone 11 Pro e do iPhone 11 Pro Max, combinada com o processamento de imagem no chip A13 Bionic, faz com que os modelos Pro tenham um desempenho ainda melhor do que o iPhone 11 com pouca luz, assim como melhores fotos em retrato.
Raymond Wong, do portal Mashable, ressalta que a nova linha de smartphones da Apple tem uma aparência muito melhor pessoalmente, e que suas câmeras triplas estranhamente alinhadas têm um objetivo. "O software da Apple emparelhado com o hardware da câmera é o que diferencia as câmeras do iPhone 11 Pro e faz com que o zoom entre as três câmeras seja tão suave, porque elas aplicam o zoom diretamente do centro. Nos telefones Android, em que as três câmeras geralmente estão alinhadas em uma fileira, é necessário deslocar o telefone fisicamente para a esquerda ou para a direita para recompor uma foto, e isso parece menos com o zoom in e out e mais com a mudança para câmeras separadas. É um pequeno detalhe, mas, se você é um entusiasta da fotografia, faz toda a diferença", diz Wong.
Bateria
Nilay Patel, do The Verge, destaca que os novos iPhones são mais grossos e comportam uma bateria maior, proporcionando mais tempo de uso sem precisar carregar o dispositivo. O iPhone 11 Pro é 0,4 milímetros mais grosso e 11 gramas mais pesado que o iPhone XS, mas a diferença visual é extremamente sutil. Durante o lançamento dos modelos, a marca afirmou que eles chegam a ter 5 horas a mais de autonomia em relação aos modelos anteriores.
Tela
Tod Haselton, da CNBC, afirma que a tela LCD do iPhone 11 não obtém os pretos profundos e os brancos brilhantes dos outros modelos mais caros, algo que pode passar despercebido para muitas pessoas, mas não para quem é realmente crítico em relação à tecnologia.
Desempenho
Lauren Good destaca a rapidez dos novos iPhones, ressaltando alta velocidade para download de aplicativos, alternância entre apps, processamento de pagamentos por Apple Pay e desbloqueio facial, com o Face ID abrangendo mais ângulos do rosto do usuário.
Para Brian Chen, jornalista do The New York Times, a atualização do smartphone vale a pena se ele tiver mais de 5 anos de uso. "Os novos iPhones são mais rápidos, têm melhores câmeras e telas maiores. Isso faz com que uma atualização seja agradável, mas não obrigatória. Se você esperar mais 1 ano ou 2, provavelmente poderá comprar um iPhone que funcione com rede 5G ou que pode recarregar um Apple Watch sem fio", conclui.
O preço dos novos smartphones começa em US$ 699 para o iPhone 11, US$ 999 para o iPhone 11 Pro e US$ 1.099 para o iPhone 11 Max Pro, o modelo mais potente da nova linha.
Fontes