Consumidores ansiosos pela nova geração de iPhones e Apple Watches devem prestar atenção em um detalhe importante. Assim como na geração anterior, os novos aparelhos várias versões não terão suporte para a rede 4G de vários municípios brasileiros.
O problema está no suporte para as frequências, a banda 28 do 4G brasileiro — a mais comum no território nacional — não será acessível para iPhones de diversas versões. Neste caso, os modelos A2111; A2160 e A2161 (iPhone 11; 11 Pro e 11 Pro Max, respectivamente), vendidos nos Estados Unidos, Canadá, Porto Rico e Ilhas Virgens Americanas, serão compatíveis com as frequências de 2.100 MHz; 1.800 MHz; 850 MHz e 2.600 MHz que está sim presente nas principais cidades do país, mas a cobertura do sinal será limitada.
Não só esses modelos da América do Norte, mas também aqueles vendidos em território chinês e em Hong Kong, estes incluem: A2223 (iPhone 11); A2217 (iPhone 11 Pro) e A2220 (iPhone 11 Pro Max).
Somente aqueles com chips da Oi estarão livres do problema, visto que a operadora não opera na frequência de 700 MHz. Além disso, no próximo leilão de frequências para o 5G, a Claro, TIM e Vivo não poderão arrematar a banda 28.
Problema antigo para importadores
A geração de iPhones lançada em 2018 também ocasionou em problema semelhante, visto que somente os modelos destinados ao mercado brasileiro e europeu ofereciam suporte para as frequências nacionais. Nesta nova geração, a solução é a mesma: esperar pela chegada oficial do iPhone 11 por aqui ou optar por um smartphone do mercado europeu.
O mesmo fato acontece com os Apple Watches. Esses wearables também se aproveitam das mesmas frequências que seus iPhones, portanto, ao comprá-los é preciso conhecer sua origem.
A frequência 700 MHz no Brasil
Um dos maiores atrativos da banda 28 (700 MHz) é a cobertura. O alcance de frequências mais baixas é consideravelmente maior que em frequências maiores. É pelo uso dessa faixa que municípios do interior e estradas podem ter sinal de 4G em muitos casos.
Mais operadoras devem aderir essa banda no futuro; no entanto, as demais faixas não serão desligadas, tendo em vista que podem ser utilizadas em conjunto para aumentar a velocidade da conexão.
Segundo um documento divulgado pela TV Perfeita, entidade fundada pela ANATEL, 3.396 municípios já tiveram a faixa de 700 MHz liberada para o 4G — embora isso não signifique que todas elas já tenham adotado o formato.
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