Ao mesmo tempo em que mata a curiosidade dos usuários sobre a resistência do aparelho e como os componentes se organizam, a prática de desmontar smartphones desperta uma sensação de angústia ao expor os aparelhos completamente abertos, principalmente aqueles que não permitem nem a retirada da bateria, cada vez mais comuns por aí.
O canal JerryRigEverything exibe esses momentos interessantes, e um de seus últimos vídeos expõe componentes do Black Shark 2, a nova geração do celular gamer da Xiaomi. O primeiro destaque é a forma como o smartphone precisa ser aberto: retirando o display, o que implica procedimentos muito mais trabalhosos e delicados para substituir qualquer peça interna.
Ao retirar a tela é possível ver o leitor de digitais, translúcido, embutido no painel AMOLED. Em seguida, há 21 parafusos que prendem uma lâmina de cobre que separa o usuário da placa principal, o que torna o reparo ainda mais complicado. A camada de cobre funciona de maneira semelhante a dissipadores de calor presentes em computadores comuns, por isso é possível encontrar pasta térmica na parte em que está o processador.
A remoção da bateria também não é algo simples. Para retirá-la, o youtuber desconectou alguns cabos e, depois de uma tentativa falha de puxar um dos adesivos da bateria, tirou-a com o auxílio de uma ferramenta e finalmente visualizou os LEDs laterais que indicam o nível de carga do aparelho enquanto carrega.
Poderia ser pior
Por fim, apesar das complicações para alcançar os componentes internos, Jerry elogiou a construção do dispositivo, destacando a facilidade para a troca da tela do Black Shark 2, cuja frequência de reposição é bem maior em comparação com as demais peças.
Outro canal bastante popular por desmontar smartphones é o da empresa iFixit. Recentemente, a companhia se pronunciou sobre a remoção do vídeo de teardown do Galaxy Fold, o dobrável da Samsung, respeitando um pedido do dono do aparelho, que foi até notificado pela sul-coreana.
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