A quinta geração de internet móvel, a 5G, está chegando e em junho foram definidos alguns padrões internacionais para que ela funcione bem em todo o mundo. Isso reuniu fabricantes especializados no setor, para acelerar o processo e, claro, oferecer o que eles têm de melhor para a montagem da infraestrutura. Em troca, companhias como a Qualcomm, a Huawei, a Ericsson, a Samsung e a Nokia podem cobrar suas licenças das fabricantes de dispositivos, como a Google a Apple.
E a finlandesa tratou de precificar suas patentes essenciais de padronização: a companhia avisou que vai cobrar 3 euros (US$ 3,48 ou R$ 14,10) por aparelho que envolver sua tecnologia. A Ericsson também anunciou seus planos, mas seus valores variam de acordo com o preço do dispositivo, de US$ 2,50 (R$ 10,13) a US$ 5 (R$ 20,26). Já a Qualcomm pensa em 2,275% sobre o custo de atacado por produto e 3,25% para os que tiverem modem multimodo com 5G.
Vale destacar que essas são as fatias por smartphone. Outros aparelhos, a exemplo dos que estiverem conectados por meio da Internet das Coisas, ainda não têm sua tabela listada pelas companhias. Como a Huawei e a Samsung ainda não divulgaram seus valores, assim como outras fabricantes, pode ser que os custos dessas licenças ainda mudem até a chegada em massa dos celulares e dispositivos vestíveis com 5G — incluindo os iPhones, que estão previstos para se conectar com 5G em 2020.
A boa notícia para os consumidores é que, com essa transparência, é possível compreender melhor como a participação de cada companhia encarece o valor final de um produto nas prateleiras.
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