O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (The United States Department of Justice, ou DOJ) anunciou no final de semana a prisão de um chinês que era responsável por esquema de contrabando de iPhones e iPads falsificados. Jianhua “Jeff” Li, de 43 anos, vivia com um visto de estudante nos Estados Unidos e ajudou a vender mais de 40 mil aparelhos piratas, entre 2009 e 2014.
Segundo os documentos reunidos pelo DOJ, Li movimentou pagamentos que somaram cerca de US$ 1,1 milhão e assumiu a culpa por receber e distribuir cópias muito similares aos produtos oficiais com a ajuda de sua companhia, a Dream Digitals. Os rótulos e embalagens dos tablets e smartphones eram enviados separadamente e os rendimentos eram depositados para contas de outros criminosos na Flórida e New Jersey, incluindo transferências para a Itália, o que ajudava a despistar os funcionários da alfândega norte-americana.
Andreina Becerra, Roberto Volpe e Rosario LaMarca, integrantes da quadrilha, também foram detidos e o último já foi condenado em julho do ano passado, a três anos e um mês de prisão. Os outros dois, assim como Li, aguardam a sentença.
Infelizmente, o mercado de falsificação é bastante intenso na China. Em um dos casos recentes, a polícia enquadrou produção de mais de 41 mil clones de iPhones, em carga com valor estimado em US$ 19 milhões. As autoridades investigam se há conexão entre essas operações ilegais.
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