A empresa de análise de mercado IHS Markit divulgou hoje o seu relatório com a lista de materiais utilizados nos novos iPhone 8 e 8 Plus e destacou quais foram os componentes com maior responsabilidade pelo aumento do preço final dos dispositivos. E os grandes vilões para o aumento do preço do aparelho são o novo processador A11 Bionic, as novas câmeras e o dobro do espaço para armazenamento interno na versão mais básica do dispositivo.
O iPhone 8 tem um custo de produção de US$ 247,51 por unidade (modelo de 64 GB), enquanto o iPhone 7 custava US$ 237,94 por unidade (32 GB). Contudo, enquanto o dispositivo de 2016 era vendido a US$ 649, o deste ano custa a partir de US$ 699. Os valores do iPhone 8 Plus básico são de US$ 295,44 para produção e de US$ 799 para venda, respectivamente US$ 17,78 e US$ 30 a mais do que o iPhone 7 Plus. Com isso, a proporção entre custo de produção e preço de venda é basicamente a mesma.
Duplicar o espaço para o armazenamento interno no modelo mais básico do iPhone 8 elevou em US$ 6 o custo de fabricação de cada unidade. Já o processador A11 Bionic, grande trunfo da Apple para a sua nova geração de smartphones, adiciona US$ 5 ao preço de produção de cada aparelho.
As telas dos novos iPhones sofreram uma redução no seu preço de produção. Enquanto no iPhone 8 Plus ela custou US$ 51, o iPhone 7 Plus tinha um custo por unidade de tela de US$ 52,50. As câmeras, que agora custam US$ 32,50 (iPhone 8 Plus) também complementam os recursos que elevam o preço de produção e também o preço final do dispositivo.
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