Bancos conseguem identificar notas falsas com facilidade
Uma cabeleireira norte-americana resolveu dar uma de “O Homem que Copiava” e começou a imprimir o seu próprio dinheiro em casa. Depois de cerca de dois anos praticando o crime, Tarshema Brice, de 34 anos, foi pega e admitiu em julgamento ter feito a falsificação. O curioso da história é que a mulher fazia tudo isso com uma impressora jato de tinta HP, um daqueles modelos multifuncionais que muita gente tem em casa.
O método da mulher era igualmente curioso. Ela usava uma escova de dentes e um produto de limpeza desengordurante para remover toda a tinta das notas de US$ 5,00 e, depois que o papel estava seco e limpo, ela imprimia imagens digitalizadas de notas de US$ 50 e 100. Por usar o papel original das notas de dólar, a falsificação não era identificada pelo teste com canetas que reagem ao papel-moeda e em outros scanners. Ainda assim, testes feitos em bancos conseguiram identificar a maracutaia sem maiores dificuldades.
Nos EUA, o crime de falsificação de dinheiro pode ser punido com pena de até 15 anos de prisão, mas a sentença de Tarshema não foi divulgada. Em seu julgamento, ela afirmou que, como tinha uma renda modesta, precisava complementar seus ganhos com a falsificação a fim de manter os seis filhos que tinha. Ao todo, foram cerca de US$ 20 mil falsificados.
No Brasil, um crime como esse poderia ser punido com até 12 anos de cadeia, além de multa proporcional aos danos causados. Fora isso, as notas de real dificilmente poderiam ser adulteradas com essa facilidade, uma vez que cada valor possuiu diferenças significativas no papel utilizado. Portanto, nada de sair por aí desmanchando notas de R$ 5,00.
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