(Fonte da imagem: Reprodução/YouTube)
Você pode nunca tê-la usado, mas a Bitcoin já conquistou seu espaço na internet. A moeda virtual já existe há quatro anos, é tão ou mais instável que o dinheiro de verdade e movimenta um valor que se aproxima de 1 bilhão de dólares.
Mas existe um problema: quem deve ser parabenizado por tudo isso? Apesar de hoje ser gerenciada em maior parte por uma única empresa, a Bitcoin foi criada por uma pessoa que permanece anônima – aliás, pode ser até mais de uma, de acordo com investigações recentes.
O mistério do japonês
Os primeiros relatos da Bitcoin partem de emails de 2008 enviados por um tal Satoshi Nakamoto. Mas não se empolgue: o nome nipônico é óbvio demais, portanto a ascendência japonesa já foi quase descartada.
Até agora, nenhuma pista da nacionalidade do sujeito – até a escrita de suas poucas mensagens nos fóruns da moeda virtual foi analisada por linguistas para determinar se o inglês que ele fala é britânico ou norte-americano, nativo ou aprendido posteriormente.
O email original do misterioso inventor. (Fonte da imagem: Reprodução/Mail-Archive)
Em 2011, ele entrou em contato com Gavin Andresen, que tirou o projeto de Nakamoto do papel e passou a gerenciar a Bitcoin. Depois disso, nunca mais assinou outra mensagem, aumentando ainda mais a mística em torno de sua existência.
Vários sites já tentaram identificar o sujeito. Um deles chegou a um suspeito: Michael Clear, um irlandês de 23 anos especialista em criptografia que já havia trabalhado em um banco. “Eu não sou Satoshi, mas, mesmo se fosse, não contaria a você”, respondeu.
O FastCompany foi além e descobriu um trio de inventores: Vladamir Oksman, Charles Bry e Neal King, que teriam registrado o domínio Bitcoin.org e viajado para a Finlândia, país onde ocorreu a ação. O problema é que contatá-los não é tão fácil, e nenhuma resposta sobre algum deles ser (ou todos eles serem) Nakamoto – o que nos leva novamente à estaca zero.
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