Um aspirador que trabalha praticamente com toda sua potência mesmo quando seu compartimento de armazenamento de pó está cheio. É esta a proposta dos sugadores de sujeira da Dyson. Mas, apesar de já ter lançado produtos potentes que prometem executar esta tarefa de forma plena, usuários dos aparelhos ainda encaram um problema comum: de tempos em tempos, os sacos dos aspiradores precisam ser substituídos.
Este penoso trabalho criou então um desafio à empresa: seria possível elaborar um aspirador que não faz uso de saco de pó algum? Sim! E o funcionamento do novo Cinetic Big Ball é simples. Suas pequenas e eficientes câmaras responsáveis por gerar ciclones de vento, que sugam a sujeira, vibram à velocidade de 350 vezes por segundo, fazendo com que até a mais pequena partícula de pó não entupa seus bicos de sucção. A sujeira coletada é armazenada por um compartimento de sujeira; basta, assim, despejar o pó em uma lata de lixo qualquer.
E o que parece ser uma simples melhoria é fruto, na realidade, de seis anos de pesquisa. Neste meio tempo, 29 engenheiros da Dyson criaram cerca de 2 mil protótipos para que a tecnologia do sistema de Cinetic fosse aprimorada – US$ 12 milhões foram gastos pelo time de desenvolvedores. O aparelho anunciado pela empresa enfrentou em torno de 9 mil horas de testes: para se certificar de que os novos tubos de sucção não fossem entupidos pelo sistema de ciclones, a equipe desembolsou US$ 200 mil durante aspirações de pó em laboratório.
A última geração dos aspiradores Dyson que faz uso, naturalmente, da tecnologia Cinetic vai estar disponível para compra a partir do dia 15 deste mês. O modelo de mão, que é o mais barato, irá sair por US$ 550; a versão vertical do produto deverá custar US$ 700. As encomendas do produto já podem ser feitas por meio do site da fabricante (cliquei aqui para mais informações, em inglês).
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