Hoje é dia 14 de março, o que no calendário norte-americano é grafado da seguinte maneira: 3/14. Por isso, este dia é conhecido como o Dia do Pi, aquele mesmo das aulas de matemática (3,14...). Mas você sabia que além de ser uma constante dos exercícios de matemática, o Pi possui muitas outras aplicações?
Para começar, vamos falar sobre a obra que Michael Blake compôs. O músico decidiu aplicar uma sequência de algarismos do Pi em vários instrumentos, utilizando cada algarismo como se fosse uma nota musical, criando uma escala e aplicando harmonias em vários instrumentos diferentes. No vídeo abaixo você pode entender melhor o que foi feito por Blake.
O Pi na tecnologia
Outra aplicação do Pi é pouco conhecida, mas é muito necessária para qualquer desenvolvedor de hardware. Com ele, montadoras e fabricantes podem chegar a conclusões interessantes acerca da potência de seus materiais, incluindo rapidez no processamento e capacidade de executar várias atividades ao mesmo tempo.
Explicamos: o Pi não pode ser armazenado nos computadores, por demandar uma quantidade quase infinita de memória para isso. Por este motivo, o Pi precisa ser calculado pelas máquinas e, a rapidez com que isso é feito gera um relatório bastante preciso do quanto o processador utilizado pode fazer em um determinado espaço de tempo.
E ele ainda pode determinar a capacidade dos processadores utilizarem os seus vários núcleos para separar uma tarefa única em fragmentos de processamento. Em suma, o Pi é essencial para que as empresas determinem com quais velocidades cada componente pode trabalhar para executar as tarefas exigidas.
Mas quanto vale o Pi?
Na escola nos acostumamos a escrever o Pi com apenas dois dígitos após a vírgula, pois desta forma fica muito mais simples realizar os cálculos matemáticos. Já na faculdade, este número sobe para quatro dígitos, mas a verdade é que isso é apenas o começo de cálculos quase infinitos.
Os supercomputadores mais potentes já chegaram a calcular bilhões de dígitos do Pi, mas o recorde atual pertence a um cientista chamado Fabrice Bellard, que chegou a um total de 2,7 trilhões de dígitos utilizando um computador pessoal. Ele afirma que computadores caseiros são 20 vezes mais indicados para a tarefa do que supercomputadores.
Fonte da imagem: German
Para armazenar todos os algarismos calculados, ele precisou de cerca de 1 TB de memória e 131 dias de processamento ininterrupto. Vale dizer que o recorde anterior, de 2,6 trilhões, havia sido obtido em apenas 29 horas.
Esperando por 2015
Se no dia 14 de março todos comemoram o Dia do Pi (devido aos 3,14), esta data em 2015 vai ser ainda mais especial. Isso porque a marcação será 3/14/15, ou seja, o Pi com 4 dígitos após a vírgula. E aí, já está ansioso esperando pelo Dia do Pi que será comemorado daqui a quatro anos?
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