(Fonte da imagem: Divulgação/Disney Pixar)
Se você já apagou algum arquivo importante de seu computador, sabe como é ruim a sensação do trabalho perdido. Agora, imagine como seria ruim se isso acontecesse com o trabalho de uma empresa inteira. Pois é isso que aconteceu com a Pixar, em 1998. Na época, a empresa estava finalizando o filme Vida de Inseto e já realizando a criação gráfica de Toy Story 2.
E foi justamente a história de Woody e Buzz que sofreu com o sistema aberto da Pixar. No estúdio, todos os funcionários tinham acesso aos terminais de armazenamento, podendo alterar os arquivos de modelagem, animação e renderização. Isso significava que os novos funcionários tinham os mesmos poderes que Steve Jobs (dono da empresa naquele período), por exemplo.
“Mas será que isso não pode dar errado?” Claro que pode. Até hoje, ninguém sabe explicar quem é o culpado, mas no final de 1998 todos os arquivos de Toy Story 2 foram apagados. A solução seria apelar para os backups, mas eles eram criados em fitas magnéticas e só foi possível voltar todos os dados depois de uma semana. Logo após isso, os produtores da Pixar foram assistir ao filme e descobriram que ele estava ruim. Resultado: apagar tudo, de novo (mas agora voluntariamente).
(Fonte da imagem: Divulgação/Disney Pixar)
Por essa razão, a Pixar teve que correr contra o tempo para fazer um filme inteiro entre janeiro e setembro de 1999 – isso seria necessário para não perder o final do ano com arrecadação de cinemas e merchandising. Ninguém acreditava que seria possível, mas o resultado foi excelente – tanto que o filme teve mais uma continuação em 2010.
Fonte: The Next Web