A Disney perdeu quase a metade da sua receita no segundo trimestre de 2020, de acordo com o balanço financeiro divulgado nesta terça-feira (4). Os prejuízos foram motivados principalmente pelos parques temáticos fechados, por causa da pandemia do novo coronavírus, e as salas de cinema sem poder receber o público, adiando os lançamentos de filmes.
O relatório, referente ao período de abril a junho, apontou uma redução de 40% na receita da Walt Disney Company, em comparação com a mesma época do ano passado, ficando em US$ 11,7 bilhões. O lucro diluído por ação também sofreu uma queda brutal, de 94%, indo para US$ 0,08, contra US$ 1,34 em 2019.
Segundo a gigante do entretenimento, a principal perda foi registrada no segmento de Parques, Experiências e Produtos, com a maioria dos parques e resorts sendo fechados e os cruzeiros da empresa suspensos, como medida para evitar a disseminação da covid-19.
Alguns parques do grupo já começaram a reabrir.Fonte: Pixabay
As áreas de cinema e televisão da companhia também foram afetadas. Na primeira, produções bastante aguardadas, como Os Eternos, Mulan e Viúva Negra, tiveram que ser adiadas, enquanto a segunda teve uma perda considerável em relação à publicidade, devido à proibição dos eventos esportivos — o grupo é dono de canais como ESPN e FOX.
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Streaming se destaca em meio à crise
Se os outros setores registraram prejuízos gigantes nos meses de abril, maio e junho, um serviço da Disney que se destacou no último trimestre foi a sua plataforma de streaming.
No relatório financeiro, o grupo afirma que o Disney+ tem atualmente 57,5 milhões de assinantes. A base aumentou ainda mais com as estreias recentes, como as produções Hamilton e Black is King, exclusivas do serviço.
E o número de assinantes é ainda maior ao incluir o Hulu e o ESPN Plus, que também pertencem ao conglomerado, ultrapassando 100 milhões de usuários pagos.
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