De acordo com uma reportagem da VEJA, os dados do Google Trends apontam saturação na procura pelo termo lives, com queda acentuada a partir de maio. As lives se tornaram populares à medida que a pandemia do novo coronavírus avançou sem previsão de melhora na curva de contágio.
A nova moda
O que começou entre amigos, parentes e youtubers quase sem expressão, como refúgio contra o isolamento social e a solidão, logo caiu na mídia e conquistou uma legião de artistas, que viram, em alguns casos, uma ótima oportunidade para ganhar dinheiro. As lives se tornaram uma febre e, em pouco tempo, disputavam espaço com o horário nobre da TV.
Fonte: Unsplash/Joshua Hanson/ReproduçãoFonte: Unplash/Joshua Hanson
Desde março, a procura pelo termo lives no Google começou a crescer. No início de abril, ocorreram as duas com o maior número de espectadores no Brasil. A primeira foi no dia 4, quando Jorge & Mateus conseguiram uma audiência de 3,24 milhões de espectadores. E a outra, no dia 8, com Marília Mendonça, que bateu o recorde apresentando 3,31 milhões de espectadores.
Os picos pelas buscas por lives ocorreram justamente após essas apresentações: nos dias 19 e 25 de abril, bem como em 2 de maio.
No entanto, o número de lives começou a superlotar as plataformas de streaming, e a audiência começou a se diluir. Já em maio, foi possível notar uma queda de 20% na procura por essa palavra-chave. Em junho, foi registrado apenas um leve aumento no dia 12, quando foi Dia dos Namorados. Depois disso, a popularidade das lives veio “ladeira abaixo”.
Confira o gráfico do Google Trends a seguir.
Fonte: Google Trends/ReproduçãoFonte: Google Trends
Na sexta-feira (17), as buscas pelo termo lives foram 67% inferiores do que a média observada em abril.
A queda na procura, aliás, também refletiu na oferta de transmissões desse tipo. Hoje, elas são bem menos comentadas, o que parece comprovar a teoria de que toda moda é passageira.
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