Enquanto a indústria cinematográfica pensa em maneiras de contornar os problemas da covid-19, uma nova atriz não precisa se preocupar com a doença, pois é imune ao novo coronavírus. Estamos falando de Erica, um robô com inteligência artificial desenvolvido para estrelar uma ficção científica de US$ 70 milhões (cerca de R$ 369 milhões).
Financiado pela Bondit Capital Media, que apoiou projetos como To The Bone e Com Amor, Van Gogh, o dispositivo é considerado o primeiro ator do tipo na História. Hiroshi Ishiguro e Kohei Ogawa, cientistas japoneses que o criaram a partir de seus estudos em robótica, também o ensinaram como atuar, aplicando os princípios da profissão na programação de IA.
Sam Khoze, membro do estúdio responsável pelo longa, explica: “Em outros métodos, atores incorporam suas experiências de vida no papel, mas Erica não tem algo do tipo. Ela foi feita para isso. Tivemos de estimular seus movimentos e emoções em sessões únicas para que Erica controlasse a velocidade de seus gestos, falasse com as emoções exigidas e manifestasse determinadas linguagens corporais e orais.”
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b, título do filme, conta a história de um cientista que descobre os perigos associados ao desenvolvimento de um DNA humano perfeito, criado por ele. Então, o pesquisador auxilia a mulher dotada de inteligência artificial que construiu (Erica) a escapar.
Inicialmente projetado para estrear um outro projeto, de Tony Kaye (A Outra História Americana), o robô foi designado à nova produção devido a conflitos de agenda. Ainda não foi definido quem será o humano coprotagonista nem quem estará à frente da direção. Ainda assim, as primeiras cenas de Erica foram filmadas em 2019, no Japão – enquanto as capturas na Europa estão previstas para 2021.
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