A Universal tentou recriar seu Monsterverse com Drácula: A História Nunca Contada, em 2014, e depois com A Múmia, em 2017. Em ambos os casos, o resultado foi aquém do esperado, obrigando o estúdio a rever seus planos. Com O Homem Invisível, foi a vez de investir em uma mudança de rumos, deixando de lado a ideia de um universo compartilhado e atualizando a história para o século XXI – e a ideia parece ter funcionado.
Pelo menos é o que os críticos acreditam. O filme está atualmente com 91% de aprovação no Rotten Tomatoes, com 120 críticas. A nota deve mudar nos próximos dias, além de receber a avaliação do público, mas já é um início promissor para a Universal. Confira o que dizem algumas das críticas do filme.
Eric Eisenberg – CinemaBlend
“No centro do que faz O Homem Invisível funcionar tão bem está uma abordagem engenhosa ao terror específico que o monstro pode inspirar, e a maneira pela qual essa abordagem é aplicada a uma história muito contemporânea”
Owen Gleiberman – Variety
“O Homem Invisível é divertido, com uma mensagem que é orgânica o suficiente para chegar ao público: que em um relacionamento tóxico, o que você vê é o que recebe - mas o que recebe é o que você não vê”.
William Bibbiani – The Wrap
“Não há narrativas estranhas aqui, nenhuma cena que pareça desnecessária, nenhum momento assustador que pareça estar exagerando. Esta é a história habilmente contada e aterrorizante de um relacionamento abusivo filtrado pelas lentes de um monstro clássico de filme de terror”.
Jude Dry – IndieWire
“Os melhores filmes de gênero jogam com os medos mais prementes da sociedade, mas, em sua reformulação fraca de O Homem Invisível, de H.G. Wells, Leigh Whannell tenta mesclar tudo, de iluminação de gás a ansiedades em torno da privacidade de dados, em um thriller tecnológico que é parte da ficção científica, parte do horror e bagunça geral”.
Benjamin Lee – The Guardian
“É divertido se divertir aqui, graças a [Elisabeth] Moss e ao cenário envolvente, e dado os vários estados de horror, especialmente nesta época do ano, é uma diversão impressionante. Mas [Leigh] Whannell nos dá apenas o suficiente para nos fazer querer mais e, apesar do prolongado tempo de execução de 125 minutos, ele não consegue cumprir o que promete fracamente”.
Todd McCarthy – The Hollywood Reporter
“O Homem Invisível foi claramente feito com um baixo orçamento, mas quando você dá importância ao roteiro e aos atores - e os espectadores sentirão isso - não sairão apenas lembrando as partes assustadoras. Não está claro para onde uma sequência disso levaria, mas se [Elisabeth] Moss estiver dentro, os cineastas estarão a bordo”.
Com direção e roteiro de Leigh Whannell, O Homem Invisível acompanha a história de Cecilia (Elisabeth Moss), que após sair de um relacionamento abusivo, começa a desconfiar que seu ex-marido conseguiu ficar invisível e a está perseguindo.
O longa estreou nesta quinta-feira, dia 27 de fevereiro, no Brasil.
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