O compartilhamento de senhas e a pirataria, tão comuns em diversas plataformas online de mídia, preocupam o CEO da Walt Disney Company Bob Iger pouco antes da estreia do novo serviço de streaming de vídeo da companhia, prevista para amanhã (12) nos Estados Unidos.
Em entrevista ao canal CNBC na última quinta-feira (7), ele disse que a empresa ficará bastante atenta a estas práticas no Disney+, contando com algumas ferramentas tecnológicas para monitorar o comportamento dos usuários do serviço em relação a esses tipos de ações ilegais, além de revelar que aposta no formato do serviço para evitá-las.
Para combater o compartilhamento das informações de login com quem não for assinante, por exemplo, Iger afirmou que a possibilidade de ter até quatro acessos simultâneos por conta é uma maneira interessante de contornar estes problemas, assim como a capacidade de fazer downloads ilimitados.
Estes e outros recursos da nova plataforma de streaming foram bastante elogiados por quem participou dos testes do Disney+ na Holanda, segundo o CEO. Em setembro, um seleto grupo de holandeses foi escolhido para serem os primeiros a utilizar o serviço, podendo conferir filmes, séries, documentários e outros tipos de produção sem pagar nada, durante alguns dias.
Parceria para coibir a pirataria
Nos últimos meses, vários serviços de streaming de vídeo e empresas de TV por assinatura têm intensificado o combate ao compartilhamento de perfis nas plataformas online, na tentativa de evitar que não assinantes acessem os conteúdos utilizando as credenciais de parentes e amigos.
Além da nova plataforma de vídeos, a Netflix, a HBO, a Amazon e outras gigantes da área fecharam parceria com a operadora americana Charter no sentido de desenvolver tecnologias para coibir a pirataria nos serviços VOD, incluindo o empréstimo de perfis para terceiros.
Porém, até o momento não foram divulgados maiores detalhes sobre o funcionamento destas ferramentas para evitar os acessos não autorizados e a pirataria.
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