Netflix pode perder 30% dos assinantes para Disney Plus e HBO Max

A Netflix domina o mercado de vídeo on-demand atualmente, mas a chegada de grandes concorrentes como Disney Plus e HBO Max pode abalar o império da empresa. De acordo com uma pesquisa feita pelo Wall Street Journal com 2 mil usuários de streaming dos Estados Unidos, 30% dos clientes da plataforma de Stranger Things podem cancelar a assinatura e migrar para soluções de concorrentes.

Segundo o estudo, o serviço de streaming que mais deve angariar novos assinantes é o Disney Plus. Quase 50% dos participantes da pesquisa disseram que estão propensos a assinar a plataforma, que custará US$ 6,99 e terá um catálogo com mais de 500 filmes e 7.500 episódios de programas de TV, incluindo produções originais de Star Wars e séries do Universo Cinematográfico Marvel (MCU).

A segunda plataforma que mais tem chamado a atenção do público estadunidense é o HBO Max, que chega em maio de 2020 por US$ 15,99. O serviço que terá mais de 10 mil horas de programação, incluindo séries como Friends e Game of Thrones, ganhou a atenção de 41% dos participantes do estudo. O Apple TV+, que chegou ao Brasil custando apenas R$ 9,90, também obteve a mesma porcentagem de interesse no levantamento.

Entre os serviços que devem estrar até o fim do ano que vem, a plataforma que menos tem chamado a atenção nos Estados Unidos é a Peacock, da NBCUniversal. Segundo a pesquisa, 38% dos usuários de streaming de vídeo tem interesse na assinatura que ainda não possui valor definido, mas terá séries como Parks and Recreation e The Office no catálogo.

Mais assinaturas, menos TV a cabo

Além de mostrar que o reinado da Netflix está ameaçado, o estudo do Wall Street Journal aponta que a TV a cabo deve continuar perdendo espaço para as soluções online. O levantamento indica que os usuários dos Estados Unidos estão dispostos a gastar até US$ 44 mensais para manter uma média de 3,6 assinaturas de serviços de streaming. Com a grande quantidade de opções, 20% dos participantes da pesquisa disseram que estão considerando largar de vez os canais a cabo para consumir conteúdo apenas em plataformas de vídeo sob demanda.