O terceiro filme da nova trilogia de Star Wars precisou lidar com a ausência da atriz Carrie Fisher, que faleceu em 2016. Segundo o irmão da atriz, Todd, ela seria a última jedi do filme, que teria a general Leia como personagem que iria liderar as ações dos demais personagens.
Mesmo sem poder contar com a atriz para gravar o último filme, J.J. Abrams conseguiu aproveitar cenas dos outros dois longas que não foram utilizadas. Segundo Todd, isso foi o suficiente para dar à personagem a importância que ela deveria ter.
“Ela seria a grande recompensa no filme final. Ela seria a última jedi, por assim dizer. Isso é legal, certo?”, disse Todd ao Yahoo Entertainment. "As pessoas costumavam me dizer: 'Por que Carrie nunca usou sabre de luz e lutou contra alguns vilões?' Obi-Wan estava no auge quando tinha a idade de Carrie!".
Embora a fala de Todd sugira que Leia poderia participar de uma batalha, não é possível afirmar se isso estava nos planos de Abrams. Porém, a fala dele reforça um comentário feito por Mark Hamill, sobre a participação de Fisher no terceiro filme.
"Eu sei que eles tentarão encontrar uma maneira de encerrar sua história em [A Ascensão Skywalker] que lhe dê o respeito que ela merece”, explicou o ator em 2017. “Porque [Han Solo] foi mais importante em [O Despertar da Força], Luke é um pouco mais importante em [Os Últimos Jedi], e certamente Leia era para ser mais proeminente em [A Ascensão Skywalker]".
Todd concluiu explicando que Abrams ara muito próximo de Fisher, por isso fez questão de ir atrás de todas as cenas da atriz para utilizá-las no filme.
"A verdade é que J.J. Abrams era um grande amigo de Carrie... ele tinha um extraordinário senso de amor por ela", disse o irmão da atriz. "Eles tiveram oito minutos de filmagem. Eles pegaram todos os quadros, analisaram eles e os colocaram na história da maneira certa. Isso é, à sua maneira, uma recompensa... é Carrie falando com todos nós do além. O belo do conceito de Força é que não há morte real; você apenas existe em outra dimensão. Então Carrie está olhando para baixo ou para os lados ou para qualquer lugar e ainda faz parte de nós. Ser capaz de ver isso - é algo mágico que existe apenas nos filmes".
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