A saída de David Benioff e D.B. Weiss da direção da próxima trilogia de Star Wars pegou os fãs de surpresa. Conhecida por seu trabalho em Game of Thrones, a dupla alegou que diversos compromissos com projetos ligados à Netflix os impediram de continuar na produção.
Mas sites norte-americanos apontam que outras questões levaram os produtores a tomarem a decisão. Entre elas estão as pressões internas de Kathleen Kennedy, presidente da Lucasfilm, e o comportamento dos fãs.
A difícil relação com o estúdio
Segundo a Variety, os diretores contratados pela Lucasfilm sofrem bastante com o controle criativo de suas produções. Grande parte das ideias é vetada porque o estúdio quer profissionais que sigam uma linha mais "tradicional" ao trabalhar com Star Wars.
Inicialmente, a dupla de diretores pretendia mostrar o surgimento dos Jedi na próxima trilogia. Dessa forma, fugiriam do compromisso de trabalhar com a história da família Skywalker ou usar outros personagens clássicos. Possivelmente, a ideia não agradou Kennedy.
Além disso, o acordo milionário de ambos com a Netflix teve um importante peso na decisão. O estúdio que pertence à Disney não ficou contente com a notícia de ter os produtores trabalhando para a concorrente. Do outro lado, a plataforma de streaming não estaria disposta a esperar 4 anos até que eles terminassem a produção dos filmes.
A comunidade tóxica de "fãs"
O Hollywood Reporter também levantou um ponto que pode ter influenciado a saída da dupla: o fandom de Star Wars. O site norte-americano aponta que eles não estariam preparados para enfrentar uma "comunidade difícil e tóxica".
Em 2017, após o lançamento de Os Últimos Jedi, diversos fãs foram extremamente agressivos com os atores e o diretor Rian Johnson. Daisy Ridley e Kelly Marie Tran abandonaram as redes sociais após constantes ataques.
Segundo fontes próximas à dupla, eles não gostariam de passar por situações semelhantes ao realizarem os próximos filmes. Portanto, isso pode ter contribuído para a sua saída.
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