John Wick 3: Parabellum seguiu a mesma qualidade técnica dos demais filmes da franquia e trouxe cenas de ação de tirar o fôlego. Porém, além de contar com uma excelente equipe de dublês, a produção também precisou da tecnologia de realidade virtual (VR) para conseguir realizar a sua sequência final.
Alex Nice, responsável por criar as artes conceituais do filme, precisou trabalhar também em um projeto em três dimensões do cenário final. O objetivo foi resolver alguns problemas de enquadramento e posicionamento dos atores.
Uma vez que o cenário foi criado, a equipe pode simular as cenas e verificar como gravar as sequências de ação, evitando, por exemplo, que a câmera aparecesse em algum dos vidros. O uso do VR também foi importante para pensar as cenas de modo que os atores e dublês não fossem expostos a situações muito arriscadas.
O VR também ajudou o diretor de John Wick 3, Chad Stahelski, a ter um maior controle da produção. Com as cenas podendo ser simuladas antes da gravação, era possível saber o que deveria ser cortado ou acrescentado.
Cinema e VR
Embora o uso da realidade virtual ainda seja pouco utilizada no cinema, grandes produções tem se beneficiado cada vez mais dela. Em um dos exemplos mais recentes, Jon Favreau usou o VR em Rei Leão para que a equipe técnica e os atores pudessem saber onde estaria cada elemento da cena. O filme foi feito totalmente em computação gráfica e é um dos maiores exemplos de como a realidade virtual tem muito a oferecer para o cinema.
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