A WarnerMedia fechou um importantíssimo contrato de licenciamento dos direitos das produções do Studio Ghibli. Com isso, as animações da produtora japonesa vão estar disponíveis no HBO Max logo no lançamento da plataforma de streaming.
O acordo feito com a distribuidora norte-americana GKids inclui os 21 filmes do estúdio. Entre eles, estão obras consideradas clássicas como A Viagem de Chihiro (2001), Meu Vizinho Totoro (1988), Porco Rosso (1992), Princesa Mononoke (1997) e Ponyo (2008).
Sem dúvidas, um catálogo invejável para disputar a atenção com as produções disponíveis no Disney+ e em outros serviços de streaming rivais. Nos Estados Unidos, o HBO Max será lançado no início de 2020. Por enquanto, não há previsão que ele chegue ao Brasil.
Kevin Reilly, chefe de conteúdo do HBO Max, revelou estar bem feliz em ter as produções do estúdio japonês na plataforma: “Essas animações são experiências completamente imersivas e visualmente incríveis. Elas são emocionantes, encantadoras e humanísticas”.
Koji Hoshino, atual presidente do Studio Ghibli, também demonstrou entusiasmo com o acordo de licenciamento. “Após o lançamento do serviço, os nossos fãs vão poder desfrutar das suas obras favoritas e se aprofundar em nosso catálogo. Enquanto um público totalmente novo vai ter a oportunidade de descobrir nossos filmes pela primeira vez”.
A informação do acordo entre a WarnerMedia e o Studio Ghibli surpreendeu diversas pessoas. No dia 15 de outubro, o site norte-americano Polygon publicou uma matéria explicando os motivos pelos quais as animações da produtora japonesa talvez nunca chegassem ao streaming.
Na publicação, um representante da própria GKids afirmou que o estúdio japonês não tinha interesse em licenciar seu catálogo para essas plataformas de conteúdo digitais nos Estados Unidos. Segundo ele, a intenção era seguir com a distribuição das produções em salas de cinema e promover uma melhor experiência para o seu público.
A matéria "HBO Max adquire os direitos das animações do Studio Ghibli" foi escrita por Luiz Paulo Charleaux via nexperts para o TecMundo, um site da empresa NZN assim como o Minha Série.
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