As primeiras resenhas de Coringa já apontavam o filme estrelado por Joaquin Phoenix como um forte candidato ao Oscar em 2020. Com o lançamento da produção, outros membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas começaram a emitir suas opiniões.
O site americano The Hollywood Reporter entrou em contato com diversos membros votantes que expressaram sua opinião anonimamente. Logo, percebe-se que a recepção é bastante mista. Um deles chegou a dizer a seguinte frase: “Não sei se ele deve ser banido ou se deve receber todas as estatuetas”.
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Uma outra crítica, vinda de uma mulher, disse esperar fosse como os filmes da trilogia Batman do diretor Christopher Nolan e que se sentiu desconfortável do primeiro ao último frame. Mesmo assim, ela considerou a produção algo extraordinário.
Por outro lado, o longa-metragem recebeu diversas críticas de como a violência é utilizada. Uma roteirista disse não ser a favor da censura, mas acredita que o cinema pode influenciar a cultura de uma sociedade de maneira sutil. Por isso, a ênfase no comportamento violento do protagonista pode ser vista como um gatilho para certas pessoas.
Um diretor da lista de votantes fez uma crítica mais ácida. Para ele, a produção é uma “bagunça cínica” feita apenas para provocar e que tenta emular de maneira vazia os primeiros filmes da carreira de Martin Scorsese. Por fim, ele diz que o registro retrata as doenças mentais de maneira irresponsável e usa a violência somente para chocar o público.
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Ainda é cedo para saber se Coringa vai agradar aos votantes e conquistar o Oscar. Em contrapartida, a produção certamente agradou ao público e arrecadou mais de 90 milhões de dólares no primeiro final de semana em cartaz nos Estados Unidos. Enquanto isso, a bilheteria mundial passa dos 240 milhões de dólares.
Coringa estreou no Brasil no dia 3 de outubro.
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