Nesta última terça-feira (27), oito pessoas foram indiciadas em júri por estarem por trás de dois dos maiores serviços de streaming ilegais nos Estados Unidos. De acordo com declaração feita pelo Departamento de Justiça dos EUA, os sites violam a lei federal de direitos autorais.
O streaming Jetflix, com sede em Las Vegas, supostamente disponibiliza a milhares de assinantes pagos no país a capacidade de reproduzir ou baixar mais de 180 mil episódios de séries de TV com direitos autorais. Darryl Julius Polo, ex-funcionário da Jetflicks, saiu da empresa para lançar o seu próprio serviço, chamado iStreamItAll, que alegava ter mais conteúdo que os serviços legais como Netflix, Amazon Prime e Hulu.
Os réus são Darryl Julius Polo, Kristopher Lee Dallmann, Douglas M. Courson, Felipe Garcia, Jared Edward Jaurequi, Peter H. Huber, Yoany Vaillant e Luis Angel Villarino. Todos são acusados de conspiração por cometer violação de direitos autorais, um crime que pode levar a pena de até 5 anos de prisão.
(ALASTAIR PIKE/AFP/Getty Images/Reprodução)
Dallmann e Polo, os supostos gerentes da Jetflix e da iStreamItAll, enfrentam acusações adicionais de violação de direitos autorais e lavagem de dinheiro que podem colocá-los na prisão por muito mais tempo.
Segundo o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, o site Jetflix reproduzia o conteúdo a partir de serviços de torrent como RARBG, Pirate Bay e Torrentz; já o IStreamItAll utilizava banco de dados automatizados como SickRage, Sick Beard, SABnzbd e The TVBD.
Por US$ 9,90 mensais, os serviços de streaming disponibilizavam os episódios no dia seguinte ao da transmissão original do programa na televisão. Além disso, os dois serviços funcionam em diferentes dispositivos e plataformas, como smartphones, consoles de videogame e players digitais.
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