As novas tecnologias e as múltiplas ofertas de streaming têm mudado a forma como consumimos conteúdo e muita gente vem pensando em diferentes maneiras de aproveitar os recursos atualmente disponíveis para encontrar diferentes e interessantes formas de narrativa. Um exemplo disso é o que a estreante Quibi quer fazer com uma série de terror de Steven Spielberg.
Spielberg vem produzindo muita coisa há bastante tempo mas não vinha escrevendo — seu último projeto confirmado é revival de “Amazing Stories”, para o Apple+. Agora, segundo a Variety, o diretor pretende explorar ferramentas dos dispositivos móveis para “obrigar” as pessoas a verem seus assustadores contos apenas à noite.
Inicialmente, ele queria que os usuários só pudessem ver depois da meia-noite. Após uma reunião com engenheiros da Quibi, a solução foi encontrada.
Série vai usar os sensores dos smartphones
Como os dispositivos podem identificar onde você está e quando o sol se põe na sua região, o sistema da plataforma de streaming vai usar esses dados para criar um relógio, que será usado como notificação para que os usuários saibam que aquele é o tempo que eles têm para assistir a série.
Conforme o dia vai amanhecendo, esse prazo vai vencendo. Ao anoitecer, tudo começa novamente e por assim vai. “Steven Spielberg vei até a mim e disse: 'tenho uma história super assustadora que quero fazer'. Ele está escrevendo sozinho e não escreve nada já faz algum tempo, então fazê-lo escrever algo é fantástico”, disse Jeffrey Katzenberg, fundador do Quibi.
Fonte: Quibiveu 5 ou 6 episódios de um total de 10 ou 12 capítulos”. O título é chamado pelo sugestivo nome de “Spielberg’s After Dark”.
Quibi chega ao mercado em 2020
Embora o nome possa parecer ruim em português (lembra “quibe”, certo?) — e até mesmo em inglês —, vale destacar que a nova plataforma de streaming tem esse nome porque é uma junção das palavras “quick” e “bites” (“pequenas mordidas” ou “pequenos pedaços”, digamos assim). A ideia do serviço é oferecer atrações feitas especificamente para serem vistas em celulares.
Alardeada como “a terceira geração de narrativas cinematográficas”, o Quibi conseguiu um aporte financeiro no valor de US$ 1 bilhão junto a investidores e tem lançamento previsto para abril de 2020.
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