Homem-Formiga e a Vespa: o que achamos do novo filme da Marvel (crítica)

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O Universo Cinematográfico da Marvel chega ao seu 20º filme, com Homem-Formiga e a Vespa, sequência que traz de volta às telas os super-heróis que encolhem (e agora também aumentam) de tamanho.

De todos os personagens do MCU, podemos dizer que o núcleo de Homem-Formiga é o que parece estar mais desconectado dos demais. Isso já era evidente pela ausência dessas figuras em Vingadores: Guerra Infinita, que reuniu praticamente toda a Marvel; e essa nova produção confirma a teoria com uma aventura própria e isolada da grande narrativa do estúdio.

A trama de Homem-Formiga e a Vespa se concentra nos esforços de Hank Pym, Hope van Dyne e Scott Lang em resgatar Janet van Dyne (a mãe de Hope) do Reino Quântico, o mundo subatômico no qual ela ficou presa após uma missão como a Vespa original 30 anos atrás.

A sequência segue o mesmo formato do primeiro filme, com uma mistura de assalto com comédia, enquanto o trio de protagonistas tenta realizar a operação submolecular ao mesmo tempo que foge da polícia e também de bandidos que querem roubar os equipamentos caros do laboratório.

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Há uma divertida configuração do longa sobre os objetos que aumentam e diminuem de tamanho, com ótimas gags sobre a coleção de carros de Hank Pym, o laboratório “de rodinhas”, além do retorno das formigas gigantes e controladas pelos heróis.

As sequências de ação exploram bastante as possibilidades visuais desse universo que muda de proporções, seja em uma eletrizante perseguição pelas ruas de São Francisco ou nas lutas com a antagonista Fantasma (que tem uma condição física peculiar muito bem representada nas telas).

Os fãs devem se divertir ainda com a volta de Luis, o falante amigo de Scott que promete ajudar a equipe nessa aventura. Vale dizer que o personagem, ao lado de seus companheiros, é responsável por algumas das melhores piadas do filme, com o soro da verdade e “Baba Yaga”.

Por outro lado, Homem-Formiga e a Vespa apresenta menos do que se esperava em relação ao Reino Quântico e ao retorno de Janet van Dyne, o que pode ser um pouco frustrante. Similarmente, o longa não entrega grandes respostas a respeito do ato de “estalar os dedos” de Thanos.

Sendo essa a produção seguinte da Marvel após Vingadores: Guerra Infinita, certamente há muitas expectativas por parte dos fãs, mas é importante dizer que as escalas são menores aqui – e talvez o MCU estivesse mesmo precisando diminuir de tamanho neste momento.

https://youtu.be/0HGBv7s1Y7E

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