Muita gente ainda se lembra com muita tristeza no coração quando a mensalidade da Netflix aumentou pela última vez para os brasileiros: foi em junho de 2017. Em outubro do mesmo ano, Europa e América do Norte também sofreram um acréscimo na assinatura. E agora, quando será a próxima notícia ruim?
De acordo com o CEO da Netflix, Reed Hastings, algo assim não deve acontecer tão cedo — e o timing é estratégico, já que a concorrente Amazon Prime Video recentemente anunciou que a mensalidade passará a custar um pouco mais.
Em uma conversa com investidores enquanto anunciava o relatório fiscal do último trimestre do ano passado, ele tranquilizou o público — mas deixou uma interrogação no ar.
Vai ou não vai?
Segundo Hastings, a Netflix "não tem planos para repetir" os aumentos "em curto prazo". Porém, não descartou que isso volte a acontecer. "Os consumidores são tolerantes se alguma coisa estiver melhorando", diz o executivo sobre o impacto do aumento nas assinaturas e se haveria uma debandada de fãs. Vale lembrar que São Paulo e Rio de Janeiro adicionaram novos impostos ao streaming recentemente, mas eles ainda não tiveram qualquer impacto na assinatura.
"Enquanto continuarmos aptos a melhorar o conteúdo e toda a experiência em uma taxa notável, que podemos medir em horas de visualização e coisas do tipo, é razoável pedirmos auxílio a nossos clientes em forma de financiamento para atingir níveis maiores", disse o CEO. No relatório, a Netflix anunciou um recorde de novas assinaturas em um trimestre. Vale lembrar que a empresa também está cada vez mais rígida quanto ao conteúdo original, cancelando séries sem dó e ao mesmo tempo investindo pesado em filmes e séries próprias.
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