Pessoas nascidas entre o início dos anos 80 e o fim dos anos 90 costumam usar mais cartão de débito e crédito do que dinheiro vivo e preferem gastar as suas economias em bares e restaurantes do que em supermercados ou com transporte. Essa é a conclusão de um estudo conduzido pelo Banco Neon, que avaliou os hábitos de consumo de 26 mil jovens entre 18 e 35 anos de idade.
A pesquisa identificou que 24% do total de gastos mensais de um jovem costuma ser em um supermercado, enquanto 20% do montante do mês é direcionado ao transporte. Em quarto lugar, com 8%, vem a assinatura de serviços digitais, enquanto outras atividades de lazer compreendem apenas 5% dos gastos.
Apesar da adoção massiva do dinheiro digital, apenas 30% das compras feitas pelos jovens são feitas em lojas virtuais
Em relação ao duelo dinheiro digital versus dinheiro vivo, o uso dos cartões de crédito e débito superam com folga a quantidade de saques realizadas pelos jovens. No primeiro semestre de 2017, foram 496 mil transações com dinheiro eletrônico contra apenas 13 mil saques, aponta a pesquisa do Banco Neon.
Apesar da adoção massiva do dinheiro digital, as lojas físicas ainda estão na preferência dos jovens: apenas 30% de suas compras acontecem em lojas virtuais. De qualquer maneira, para fazer mais sentido, esse número deveria ser comparado com o hábito de consumo de outras faixas etárias — e não é difícil supor que pessoas mais novas gastem mais comprando online quando comparadas com pessoas mais velhas.
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